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domingo, 16 de novembro de 2014

Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 47

Eu gosto muito da sonoridade dessa poesia! Acho que é uma das coisas que eu mais gosto! Gosto dos versos que combinam da primeira e da última estrofe: "um terço de lágrimas derramadas" e "meu terço de lágrimas vertidas".

Pra quem sabe dos planos sobre a série da Casa das Hostesses pode encontrar aqui que a ideia que eu pretendo desenvolver no próximo livro já me intrigava desde essa época *ri*

Aqui encontramos novamente a metáfora das 'asas da infância' e do 'labirinto', retomando o Mito de Ícaro.

Um parêntese pequenininho pra quem é, assim como eu, leitor da série "Maze Runner": intrigante falar sobre labirinto e fulgor, não?

Poesia do dia 14 de abril de 2008 (segunda-feira)

Oração Silenciosa

Oh, oração silenciosa,
De um terço de lágrimas derramadas,
Uma vigília dolorosa
De muitas almas abaladas.

Eu busco Luz para o fim da Escuridão,
Apego-me a toda felicidade.
Pra não me render à angústia da prisão
E me libertar das correntes da ansiedade.

As asas da infância me abandonaram,
Derreteram e agora só me resta cair.
As trevas do labirinto em que me jogaram
Incendeiam-se até me consumir.

Meu terço de lágrimas vertidas,
Reclama o fulgor da alma misteriosa.
Choro a ardência das feridas,
Oh, oração silenciosa!

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