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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 53



Guilty nasceu, como eu contei, de uma viagem de ônibus (nem tão longa assim como vocês podem estar pensando...) que eu fiz com a minha mãe. Claro que, nesse dia, estava ainda uma ideia meio crua (eu digo "meio" porque nenhum segundo livro nasce completamente cru como o primeiro, npe?) que faltava moldar, mas foi justamente dessa conversa que veio a ideia do Miosótis.

Toda a história de um homem que não leva rosas vermelhas foi sugestão da minha mãe. Porque, se ia aparecer alguém pra balançar com o coração da Selina e ser páreo duro pro Souji, ele tinha de ter um diferencial mesmo!

O interessante é que, quando ela me sugeriu o Miosótis, ela não sabia que ele também era conhecido como "não-se-esqueça-de-mim", muito menos que tinha uma história por trás desse nome popular! Minha mãe gosta de coisas que tenham nomes diferentes e fujam completamente do comum e do monótono. E miosótis cumpri competentemente todas as exigências dela, não?

Até aquele dia, eu nunca tinha ouvido falar nessa flor! Por isso, quando cheguei em casa, eu fui pesquisar a respeito dela e encontrei sobre o nome popular e a história e não podia ser mais perfeito! Foi como se eu tivesse colocado a "massa" meio crua e sem forma pra assar no forninho do meu cérebro *gargalhando* O livro foi ganhando corpo naquele instante, nunca vou me esquecer!

Eu acabei descobrindo que essa flor tem muitas histórias sobre ela, mas a que entrou no livro foi a seguinte:

"O miosótis só nasce nas margens dos rios agora... Mas, segundo essa lenda, nem sempre foi assim... Antes, elas cresciam em um longo ramo que boiava sobre a água...
Numa linda tarde primaveril, um jovem casal de noivos caminhava de mãos dadas, felizes, pelas margens do rio da Carpa Dourada... De repente, apareceu o ramo de miosótis boiando pelas águas impetuosas... A noiva, que nunca tinha visto essa flor, pediu ao noivo que buscasse as flores para ela...
Então, ele se atirou nas águas e apanhou o ramo... Mas, quando estava voltando às margens, a correnteza começou a puxá-lo e arrastá-lo para o mar, fazendo-o desaparecer num instante...
Conta a lenda que, um pouco antes de submergir nas águas e morrer, o noivo conseguir virar-se para a garota que chorava na margem e lhe gritou para que ela nunca deixasse de amá-lo e nunca se esquecesse dele...
Por essa razão, o miosótis agora cresce nas margens dos rios e também é conhecido como não-se-esqueça-de-mim..."

No livro, Yune conta essa história à Selina e faz com que ela se emocione e com que todas nós fiquemos completamente derretidas por ele *ri*

O mais importante pra mim é que, com "Guilty", eu abri mais um pouquinho a porta desse universo, me preparando para escancará-la quando se tornou uma série. Retornar à Casa das Hostesses nesse momento foi realmente como se eu nunca tivesse saído, as noites continuaram lá, as hostesses continuaram lá, os drinks da Mari-chan estavam preparados, as luzes, todas acesas...

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