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domingo, 30 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 54
Agora, o Yune não foi o único personagem que ganhou um espaço todo especial no coração das minhas leitoras em Guilty *rindo* Nesse livro, nós também somos apresentados ao professor Marco, da faculdade em que a Camila estuda e ele ganhou uma proporção que eu realmente não tinha planejado, eu admito *gargalhando*
Uma coisa que muitas pessoas não sabem é que o Marco é baseado numa pessoa real! Ele realmente foi um professor da minha irmã (não da faculdade, mas do Ensino Fundamental, seu professor de História) e era chamado de Marcão *ri* O interessante disso é que eu nunca tive aula com ele, toda imagem que entrou no livro é do que a Carolina me contava dele!
Ele quebra um pouco aquela figura do personagem-guia que existe nos livros, né? Ele não é um velhinho, sábio e experiente, com uma barbinha e cabelo branco, que tem todas as respostas, mas só te responde com enigmas ou frases que você só vai entender no final... Ele é sim um guia e um mentor pra Camila, quando ela se sente mais perdida, mas ele não tem todas as respostas, só algumas *ri*
Ele também apareceu pra balancear o humor pesado de Guilty (que, perto do que foi visto depois em Storm ou o que vai aparecer em Darkness, nem é tão pesado assim, vai? *ri*) e trazer um pouco de leveza para a leitura, que descontraem o leitor (e a escritora) do clima tenso e cheio de culpa que existe na Casa das Hostesses".
Eu fiquei tão satisfeita com o resultado do personagem e com a receptividade dele, com o carinho com minhas leitoras desenvolveram por ele, que, de um personagem que ia aparecer só em alguns capítulos no segundo livro para erguer a Camila, ele se manteve para o terceiro livro e já está nos planos de ficar até o final da série!
sábado, 29 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 53
Eu gosto muito dessa poesia! Gosto mesmo, agora, não na época em que a escrevi, é claro, mas eu gosto de verdade de como ela ficou! É um sentimento completamente oposto ao que eu costumava escrever antes, maduro e sombrio e eu acho ela bem trabalhada, apesar da estrutura simples e das rimas rasas.
A terceira estrofe é muito importante, porque é um sentimento que tem me voltado muito nesses últimos tempos: "Eu já escrevi palavras belas,/ Já lutei pelas noites sem luar,/ Por brilhos perdidos de estrelas,/ Por cavaleiros errantes a criar..." ela expressa tão bem o sentimento de sonhos quebrados que me arrepia!
Aqui finalmente eu coloquei a metáfora da Rosa da Manhã contra seu verdadeiro inimigo, pela primeira vez: o Tempo! Mesmo que eles sejam inimigos, porque com o tempo as rosas murcham, com o tempo, a infância acaba e você é obrigado a crescer, ele ainda espera que a desesperança que resulta quando seus sonhos são quebrados possa ser curada mais uma vez, como a Fênix renascendo das cinzas...
Eu gosto muito do verso "Os olhos do abismo infinito" porque ele tem uma relação com a frase de Nietzsche: "Quando você olha muito tempo para o abismo, o abismo olha pra você". É aquele momento em que dentro de você só existe escuridão e você acaba descobrindo o que há de pior em você...
E, é claro, esse final me deixa muito orgulhosa: "Doce perfume que denuncia a morte/ Inimigo que não pode se vencer,/ Que no mundo deixa à nossa sorte,/ Enforcados no destino de viver".
Poesia do dia 26 de junho de 2008 (quinta-feira)
Morte
Doce névoa tão silenciosa,
Que o amargo brilho vem roubar.
Satisfeita com a magia culposa,
Que fez o meu feitiço se quebrar.
O desejo de o descanso retornar
Foi embora sem se despedir.
Para todo sentimento transformar
Sem deixar vestígio do sentir...
Eu já escrevi palavras belas,
Já lutei pelas noites sem luar,
Por brilhos perdidos de estrelas,
Por cavaleiros errantes a criar...
O Tempo, inimigo do pecado,
Da rosa da manhã tenta esperar
A cura da esperança neste fado
Que permite a alma transbordar.
Os olhos do abismo infinito,
Algemas do cárcere profano,
Consegue matar esse espírito,
Com torturas de um demônio insano.
Doce perfume que denuncia a morte,
Inimigo que não pode se vencer,
Que no mundo deixa a nossa sorte,
Enforcados no destino de viver...
A terceira estrofe é muito importante, porque é um sentimento que tem me voltado muito nesses últimos tempos: "Eu já escrevi palavras belas,/ Já lutei pelas noites sem luar,/ Por brilhos perdidos de estrelas,/ Por cavaleiros errantes a criar..." ela expressa tão bem o sentimento de sonhos quebrados que me arrepia!
Aqui finalmente eu coloquei a metáfora da Rosa da Manhã contra seu verdadeiro inimigo, pela primeira vez: o Tempo! Mesmo que eles sejam inimigos, porque com o tempo as rosas murcham, com o tempo, a infância acaba e você é obrigado a crescer, ele ainda espera que a desesperança que resulta quando seus sonhos são quebrados possa ser curada mais uma vez, como a Fênix renascendo das cinzas...
Eu gosto muito do verso "Os olhos do abismo infinito" porque ele tem uma relação com a frase de Nietzsche: "Quando você olha muito tempo para o abismo, o abismo olha pra você". É aquele momento em que dentro de você só existe escuridão e você acaba descobrindo o que há de pior em você...
E, é claro, esse final me deixa muito orgulhosa: "Doce perfume que denuncia a morte/ Inimigo que não pode se vencer,/ Que no mundo deixa à nossa sorte,/ Enforcados no destino de viver".
Poesia do dia 26 de junho de 2008 (quinta-feira)
Morte
Doce névoa tão silenciosa,
Que o amargo brilho vem roubar.
Satisfeita com a magia culposa,
Que fez o meu feitiço se quebrar.
O desejo de o descanso retornar
Foi embora sem se despedir.
Para todo sentimento transformar
Sem deixar vestígio do sentir...
Eu já escrevi palavras belas,
Já lutei pelas noites sem luar,
Por brilhos perdidos de estrelas,
Por cavaleiros errantes a criar...
O Tempo, inimigo do pecado,
Da rosa da manhã tenta esperar
A cura da esperança neste fado
Que permite a alma transbordar.
Os olhos do abismo infinito,
Algemas do cárcere profano,
Consegue matar esse espírito,
Com torturas de um demônio insano.
Doce perfume que denuncia a morte,
Inimigo que não pode se vencer,
Que no mundo deixa a nossa sorte,
Enforcados no destino de viver...
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 53
Guilty nasceu, como eu contei, de uma viagem de ônibus (nem tão longa assim como vocês podem estar pensando...) que eu fiz com a minha mãe. Claro que, nesse dia, estava ainda uma ideia meio crua (eu digo "meio" porque nenhum segundo livro nasce completamente cru como o primeiro, npe?) que faltava moldar, mas foi justamente dessa conversa que veio a ideia do Miosótis.
Toda a história de um homem que não leva rosas vermelhas foi sugestão da minha mãe. Porque, se ia aparecer alguém pra balançar com o coração da Selina e ser páreo duro pro Souji, ele tinha de ter um diferencial mesmo!
O interessante é que, quando ela me sugeriu o Miosótis, ela não sabia que ele também era conhecido como "não-se-esqueça-de-mim", muito menos que tinha uma história por trás desse nome popular! Minha mãe gosta de coisas que tenham nomes diferentes e fujam completamente do comum e do monótono. E miosótis cumpri competentemente todas as exigências dela, não?
Até aquele dia, eu nunca tinha ouvido falar nessa flor! Por isso, quando cheguei em casa, eu fui pesquisar a respeito dela e encontrei sobre o nome popular e a história e não podia ser mais perfeito! Foi como se eu tivesse colocado a "massa" meio crua e sem forma pra assar no forninho do meu cérebro *gargalhando* O livro foi ganhando corpo naquele instante, nunca vou me esquecer!
Eu acabei descobrindo que essa flor tem muitas histórias sobre ela, mas a que entrou no livro foi a seguinte:
"O miosótis só nasce nas margens dos rios agora... Mas, segundo essa lenda, nem sempre foi assim... Antes, elas cresciam em um longo ramo que boiava sobre a água...
Numa linda tarde primaveril, um jovem casal de noivos caminhava de mãos dadas, felizes, pelas margens do rio da Carpa Dourada... De repente, apareceu o ramo de miosótis boiando pelas águas impetuosas... A noiva, que nunca tinha visto essa flor, pediu ao noivo que buscasse as flores para ela...
Então, ele se atirou nas águas e apanhou o ramo... Mas, quando estava voltando às margens, a correnteza começou a puxá-lo e arrastá-lo para o mar, fazendo-o desaparecer num instante...
Conta a lenda que, um pouco antes de submergir nas águas e morrer, o noivo conseguir virar-se para a garota que chorava na margem e lhe gritou para que ela nunca deixasse de amá-lo e nunca se esquecesse dele...
Por essa razão, o miosótis agora cresce nas margens dos rios e também é conhecido como não-se-esqueça-de-mim..."
No livro, Yune conta essa história à Selina e faz com que ela se emocione e com que todas nós fiquemos completamente derretidas por ele *ri*
O mais importante pra mim é que, com "Guilty", eu abri mais um pouquinho a porta desse universo, me preparando para escancará-la quando se tornou uma série. Retornar à Casa das Hostesses nesse momento foi realmente como se eu nunca tivesse saído, as noites continuaram lá, as hostesses continuaram lá, os drinks da Mari-chan estavam preparados, as luzes, todas acesas...
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 52
Por mais romântica que essa poesia seja, eu mantenho o que eu disse quando comecei a postar as poesias de 2008... Esse não foi um ano bom, muito menos um ano em que eu me apaixonei. Então... O que é essa poesia, certo?
Bom, eu escrevi muitas fanfics e essa poesia faz parte de uma delas! Era uma fanfic de Harry Potter, do casal Rony e Hermione, um dos meus casais preferidos até hoje! Então, é isso que ela é: uma fanfic!
Poesia do dia 17 de junho de 2008 (terça-feira)
Te Perder
Eu o vejo assim todos os dias
E dói mais que tudo não ter você...
Você é a rima de todas as poesias
Que piora ainda mais o meu sofrer...
Você não enxerga que toda lealdade
É o jeito que encontrei pra lhe dizer
Que o que parece que sou não é verdade
E que eu quero lhe fazer me perceber.
Eu queria poder me declarar,
Mas você se esquece de me ver.
Estou cansada de tanto esperar
Uma chance pra o merecer.
Eu sonho com um beijo seu, desesperada.
Porque eu sei que nada mais vou receber.
Eu o encontro sempre mascarada
Pra que o meu amor possa esconder.
Eu convivo até demais com essa dor
E eu já não sei mais como viver...
Convivo com o triste destino desse amor,
Que eu daria tudo pra esquecer...
A dor da minha alma é esta solidão
Porque eu sei que posso lhe perder
E eu sei que não perdoarei meu coração
Se meu medo deixar isso acontecer...
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 52
Como eu disse, a ideia para o segundo livro da "Casa das Hostesses" nasceu da minha vontade de criar um personagem como o Yune. E, na minha cabeça, ele sempre teve o propósito de chegar para confundir a Selina *ri* e minhas leitoras também!
O primeiro livro para justamente no instante em que o perigo passou, por isso, dá aquela sensação de segurança do "agora vai ficar tudo bem", mas não é bem assim que as coisas funcionam, né? Tudo deixa uma sequela e o Souji passou por um verdadeiro inferno do começo ao fim, por mais "maravilhoso" que ele seja, não dá pra sair de um livro pro outro sem nenhum trauma. E, enquanto ele tenta lidar com os próprios fantasmas, tentando encontrar a si mesmo depois do furacão que destruiu sua vida, a Selina e a Casa das Hostesses ficam meio em segundo plano pra ele...
Um ambiente mais perfeito do que o coração ferido de uma mulher para surgir a sedução em pessoa não existe, existe? *ri*
Yune não podia ser qualquer tipo de homem... Ele tinha de ser o que faria a diferença entre "Guilty" e o primeiro livro... Ele precisava ser aquele tipo de homem que só se encontra uma vez na vida! Ele é um homem experiente, sensível, sensual, sabe dizer a coisa certa, no momento certo!
Ele é, como a Marissa diz, o tipo de homem que não leva rosas vermelhas, porque isso qualquer um faz! Ele, se não sabe quais são suas flores preferidas, te leva uma flor diferente, que é mais do que só um mimo, uma flor popularmente chamada de "não-se-esqueça-de-mim", com uma história encantadora que ele vai te contar, olhando fundo nos seus olhos, segurando firme a sua mão e derretendo seu coração mais do que picolé na praia, te pedindo com meiguice pra que nunca se esqueça dele também...
Rá! Como se uma coisa assim fosse tarefa fácil, né, Yune?
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terça-feira, 25 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 51
Acho que não tem um jeito melhor de definir o coração de uma mulher do que misterioso não? *ri* Ele é um mistério até mesmo pra mim que sou dona dele e o sinto batendo, às vezes como se deve, às vezes muito mais acelerado, sem me dar explicações...
"A linda flor do amanhecer/ Que transforma lágrima em sorriso" continua sendo a infância e acho que a metáfora do "amanhecer" nunca deixará de ser a infância, assim como as asas... É um assunto que eu sempre volto nessas poesias... Mas acho que também dá pra brincar com a ideia do orvalho na flor, que escorre como uma lágrima, mas que preserva a beleza (sorriso). Eu estou forçando muito a ideia? Não sei...
Esse "sonho inalcançável" seria a vontade de fazer o Tempo parar ou voltar... Não existe nada que alguém como eu deseje mais do que isso, eu acho...
Poesia do dia 16 de junho de 2008 (segunda-feira)
Coração Misterioso
A linda flor do amanhecer
Que transforma lágrima em sorriso,
Que ligou minha alma a você,
Que o tornou o que eu mais preciso...
Eu não devia ter me apaixonado,
Não devia me render ao seu encanto...
Esse amor foi condenado
A me volver somente em pranto...
Você é um sonho inalcançável
Que toda noite vem me perseguir...
Um desejo tão insaciável
Que não me deixa mais fugir.
Louca ilusão que me mata com doçura,
Que instiga meus sentimentos a me repetir,
Que ilumina minha noite escura
E obriga meu coração a mentir...
"A linda flor do amanhecer/ Que transforma lágrima em sorriso" continua sendo a infância e acho que a metáfora do "amanhecer" nunca deixará de ser a infância, assim como as asas... É um assunto que eu sempre volto nessas poesias... Mas acho que também dá pra brincar com a ideia do orvalho na flor, que escorre como uma lágrima, mas que preserva a beleza (sorriso). Eu estou forçando muito a ideia? Não sei...
Esse "sonho inalcançável" seria a vontade de fazer o Tempo parar ou voltar... Não existe nada que alguém como eu deseje mais do que isso, eu acho...
Poesia do dia 16 de junho de 2008 (segunda-feira)
Coração Misterioso
A linda flor do amanhecer
Que transforma lágrima em sorriso,
Que ligou minha alma a você,
Que o tornou o que eu mais preciso...
Eu não devia ter me apaixonado,
Não devia me render ao seu encanto...
Esse amor foi condenado
A me volver somente em pranto...
Você é um sonho inalcançável
Que toda noite vem me perseguir...
Um desejo tão insaciável
Que não me deixa mais fugir.
Louca ilusão que me mata com doçura,
Que instiga meus sentimentos a me repetir,
Que ilumina minha noite escura
E obriga meu coração a mentir...
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segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 51
As duas coisas mais marcantes nesse livro: o miosótis e o Tempo! |
Para começar o post 101, nada melhor do que falar sobre outro livro que eu amei ter escrito! A continuação de A Casa das Hostesses nasceu de uma viagem de ônibus, que eu fiz com minha mãe, quando fomos pela primeira vez encaminhar um dos meus livros para registrar na Biblioteca Nacional.
Claro que, como era uma história da qual eu realmente gostava, sempre pensei que não poderia "morrer" no primeiro livro, mas eu não tinha a menor ideia de como continuá-la, da mesma forma como não tinha ideia de como a começaria, lá no primeiro livro...
O que eu acho interessante sobre essa série é que ela brota dos personagens na minha cabeça... O primeiro livro brotou do Souji; o terceiro, do Yoshi; o quarto, do Mr. Hyde...
"Guilty", é óbvio, brotou do Yune! Eu queria usá-lo a todo custo e o ambiente do livro o acolheu como se tivesse nascido pra isso! Como se eu tivesse planejado desde o início que ele apareceria por ali!
Quando eu terminei o primeiro livro, não cheguei a concordar que era o fim... Na Casa das Hostesses, "toda noite é um novo recomeço" e várias histórias acontecem ali além das que eu conto nos livros, é lógico! Mas eu demorei para sentir que o lugar era grande demais pra uma história só...
Enquanto o primeiro livro nos apresenta ao caminho que nos leva à essa boate e quem vamos encontrar ali, em "Guilty", nós somos apresentados a alguns de seus conflitos internos e como eles lidam com os problemas que vão surgindo.
Se, no primeiro livro, nós imaginarmos um palco de teatro, iluminando só os personagens principais, agora no segundo, já dá pra ver a luz abrindo mais um pouquinho e de pouquinho em pouquinho, nós vamos descobrindo mais coisas sobre esse mundo noturno das hostesses...
'Guilty" é, mesmo que eu não soubesse disso quando escrevi, uma peça chave para o desenrolar da trama ao longo da série até o final e eu acho isso incrível (tão incrível quando o fato de eu ter pensado em tudo isso sozinha *ri*)!
Os segundos livros, pelo menos na minha opinião, costumam ter uma quedinha na dinâmica da história e um pouco na qualidade também. Mas, me achando um pouquinho, eu acho que consegui fugir a essa regra!
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sábado, 22 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 50
Esse é o centésimo post do "Cause I'm a Writer e Outras Histórias" e eu quase não consigo acreditar em como o tempo passa depressa... Eu não posso negar que escrever sobre escrever tem me divertido muito mesmo e tem me feito pensar e repensar em muitas coisas que pareciam muito simples pra mim, quase como se eu não pensasse nelas para escrever e descobrindo que não é verdade, eu penso bem antes de escrever meus livros e isso me faz me sentir bem comigo mesma!
Agora, sobra a poesia de hoje... Eu a acho muito interessante, porque, por mais que possa parecer que eu esteja falando com alguém, na verdade eu estava falando sobre conseguir voltar a sonhar, a fazer planos e me apegar a alguma coisa que pudesse me tirar de todos os sentimentos ruins que eu tinha na época.
Nela eu retornei à metáfora do olhar, mas agora não é um olhar específico e sim um olhar de sonhar, uma busca por um sonho novo, um propósito novo.
Poesia do dia 16 de abril de 2008 (quarta-feira)
Hipnose
Vem me prender em suas ilusões
E fazer valer à pena meu viver.
Que eu já cansei de todas as sensações
Que o mundo lá fora pode trazer.
Vem mostrar o que é felicidade,
O que o mundo é incapaz de me dar.
O que supre toda a minha vaidade
E me acorrenta a esse seu olhar.
O seu oculto silêncio aventureiro
Pelo qual eu quero tudo abandonar.
Pra que eu me prenderia a esse nevoeiro
Com todo esse charme a me instigar?
Eu já estou perdida pra este mundo
E nele não há nada pelo que ficar...
Meu desgosto é simplesmente tão profundo
Que não há mais laços que eu precise desatar...
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 50
Pra escrever qualquer coisa, o básico pra se pensar é se perguntar sobre o que se gostaria de escrever e o que interessaria como leitor. Ser escritor, como eu vivo repetindo por aqui, é realizar os próprios desejos ocultos como leitor *ri*
Claro que o desenvolvimento de um livro é um processo complexo e eu jamais os faria acreditar no contrário, mas, o mais importante a ser respondido para começar a trabalhar é realmente básico: "quem"; "quando"; "onde"; "por quê" e "com que (m)"? Igual ao jogo "Detetive" (Coronel Mostarda com a chave inglesa na Biblioteca *ri*).
Quando você tem essas respostas em mente, ajuda o trabalho a fluir mais fácil, porque já tem a estrutura sobre a qual vai montar sua história e esse roteiro é bom para não se perder, o que, no caso de um livro com muitos capítulos, é muito importante!
Normalmente, quando eu organizo essas respostas inicialmente, eu passo para um segundo passo, um pouco mais complicado que é compor um resumo do enredo que eu tenho inicialmente na cabeça para não esquecer. Quando é o caso de um livro como "A Casa das Hostesses", com vários enredos acontecendo juntos, eu os esquematizo separadamente e só na hora de escrever é que eu os vou misturando.
Em seguida, se é possível, eu componho um roteiro capítulo por capítulo, pra ter uma noção do tamanho do livro, quantos capítulos vão ser necessários, o que eu vou colocar em cada, o que vem antes, o que vem depois...
Na hora de sentar e escrever, com esse roteiro do lado e os limites da história já demarcados, fica só por conta da imaginação preencher as lacunas e desenvolver todo o planejamento. É escrever e ser feliz *ri*
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quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 49
Acho que o meu maior sofrimento nesse período da minha vida, em que essas poesias surgiram dessa forma tão diferente, tão cinzentas era o processo de amadurecimento. Acho que não existe nada que seja mais tortuoso do que deixar de ser criança e se tornar adulto (não que eu seja um grande exemplo de maturidade...) e eu relutava bastante ("Não estou pronta pra seguir"), sofria bastante ("Mas parar é quase como morrer...") e me perturbava bastante ("Eu sou o elo fraco da corrente")...
Foi um período conturbado de verdade...
Poesia do dia 16 de abril de 2008 (quarta-feira)
Abandono
O meu choro desesperado,
O choro de criança perdida.
A dor do corpo machucado,
Da inocência sem vida...
Eu quero de volta a Liberdade,
De volta os dias ensolarados...
Sobreviver a toda realidade
É tão ruim quanto meus pecados...
Não estou pronta pra seguir,
Mas parar é quase como morrer...
Como eu posso continuar a fingir,
Se não teve importância meu querer?
Eu sou o elo fraco da corrente,
Imaturo, amargurado e sensível.
Sangrando o coração, a dor que sente,
Se acorrenta no silêncio, intangível.
Foi um período conturbado de verdade...
Poesia do dia 16 de abril de 2008 (quarta-feira)
Abandono
O meu choro desesperado,
O choro de criança perdida.
A dor do corpo machucado,
Da inocência sem vida...
Eu quero de volta a Liberdade,
De volta os dias ensolarados...
Sobreviver a toda realidade
É tão ruim quanto meus pecados...
Não estou pronta pra seguir,
Mas parar é quase como morrer...
Como eu posso continuar a fingir,
Se não teve importância meu querer?
Eu sou o elo fraco da corrente,
Imaturo, amargurado e sensível.
Sangrando o coração, a dor que sente,
Se acorrenta no silêncio, intangível.
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quarta-feira, 19 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 49
Em Unmei, assim como na Casa das Hostesses, eu trabalhei bastante com enredos cooperativos, ao invés de me centrar só em um e eu gosto muito de fazer isso! A partir do segundo livro da série, não sei se dá pra chamar os casais da Casa das Hostesses de "personagens secundários", mas no primeiro e em Unmei acho que dá...
É uma preocupação que eu tenho quando estou escrevendo porque eu gosto muito dos personagens secundários, eu raramente me apaixono pelos protagonistas *rindo* Eu amo os Rony Weasley, Takumi Ichinose, Newt, Bucky Barnes... Amo loucamente!
Então, toda vez que começo a escrever uma história nova, eu tenho um cuidado e um carinho por meus personagens secundários. Não quero que eles sejam só parte do cenário do livro... Eu lhes dou uma personalidade forte, um bom humor leve, uma história, uma importância e principalmente uma das minhas qualidades preferidas deles: uma lealdade inabalável!
Pra mim, essa é uma das partes mais divertidas de escrever! Mais do que escrever romance, eu adoro escrever sobre amizade! É o tipo de relacionamento mais incrível que existe pra mim e é muito bom retratá-lo em meus livros!
Não sei o que os outros escritores e os outros leitores pensam a respeito desses personagens, mas pra mim eles são muito mais do que "o amigo do protagonista"... Eles costumam ser um refúgio, um apoio... Eles são aquela força que te faz levantar mesmo quando você não tem mais força nenhuma e te mostram um sorriso quando o mundo todo parece ter acabado, exatamente o que um amigo faz por você! É por isso que eu adoro esse tipo de personagem e me esforço tanto para retratá-los da melhor maneira possível... Ser amigo é um desafio muito grande e só pessoas iluminadas conseguem realizá-lo!
Espero que eu consiga!
terça-feira, 18 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 48
Essa poesia é muito interessante e eu nem me lembrava mais dela. Apesar do tom claramente desesperado e deprimido do momento, ainda existe alguma coisa ali que está lutando. É uma força muito bonita que eu não achava que já tinha conseguido retratar.
No primeiro verso da última estrofe "Eu sempre terei como me fortalecer" eu estou falando sobre uma coisa que até hoje é meu amparo, que até hoje, quando as coisas vão mal e meu mundo parece ruindo, me protege e me ampara para que eu possa me regenerar e recuperar minhas forças: escrever!
Poesia do dia 14 de abril de 2008 (segunda-feira)
Uma Chance
Perfeito sonho que vem acalentar,
Aprisiona nas fantasias da imaginação.
A realidade não dá mais pra suportar,
O claro intuito de devastação.
Eu entendo o seu desejo em me ferir...
É minha alma que pretende abocanhar.
O seu cerco incansável a me perseguir,
O seu desejo pela dor que vai causar.
Não importa todo esforço pra me ver cair,
Quantas vezes necessárias, vou levantar!
Não tenho ambições de desistir,
De aceitar a derrota e me entregar.
Eu sempre terei como me fortalecer,
Mesmo que seja a última coisa que eu faça.
Eu sei que se persistir, mais minha alma vai querer,
Mas minha força é a sua desgraça.
No primeiro verso da última estrofe "Eu sempre terei como me fortalecer" eu estou falando sobre uma coisa que até hoje é meu amparo, que até hoje, quando as coisas vão mal e meu mundo parece ruindo, me protege e me ampara para que eu possa me regenerar e recuperar minhas forças: escrever!
Poesia do dia 14 de abril de 2008 (segunda-feira)
Uma Chance
Perfeito sonho que vem acalentar,
Aprisiona nas fantasias da imaginação.
A realidade não dá mais pra suportar,
O claro intuito de devastação.
Eu entendo o seu desejo em me ferir...
É minha alma que pretende abocanhar.
O seu cerco incansável a me perseguir,
O seu desejo pela dor que vai causar.
Não importa todo esforço pra me ver cair,
Quantas vezes necessárias, vou levantar!
Não tenho ambições de desistir,
De aceitar a derrota e me entregar.
Eu sempre terei como me fortalecer,
Mesmo que seja a última coisa que eu faça.
Eu sei que se persistir, mais minha alma vai querer,
Mas minha força é a sua desgraça.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 48
Mais um dos lindos desenhos da Ana que foram diretamente para o livro |
Eu não posso falar sobre Unmei sem falar sobre uma de suas particularidades mais legais: seus flashbacks! Eles são o Ponto de Relevância do livro!
Os flashbacks de Unmei são diferentes de qualquer outro que eu já tenha escrito (por exemplo, o de Ser e Estar) porque eles unem os dois tempos da história. Outra diferença é que tem um flashback no começo de cada capítulo do livro.
Neles nós vemos a pequena Saya e um Yukio adolescente quando ele cuidava dela, pra mostrar a diferença do sentimento entre os dois no passado e no presente. Eu não queria que ninguém concluísse nada de errado em relação a isso porque, apesar de um sentimento depender do outro e ter nascido do outro, houve uma evolução, ele não era apaixonado por ela quando criança, ele não a enxergava assim. O que o leva até ela no tempo presente é a saudade, ainda não existia amor... Os flashbacks servem justamente pra isso! Pra demarcar e enfatizar essa diferença, essa mudança!
Outro papel muito importante desses flashbacks é explicar o título da obra. Eu acredito que, quando você está destinado a alguma coisa ou, no caso de Unmei, a alguém, você está desde o início da sua vida, mesmo que não saiba disso.
Os dois estavam destinados a se reencontrarem e a ficarem juntos. E, apesar de sabermos disso por causa das passagens do presente, quando vemos os dois no passado, não daria pra imaginar o que o futuro lhes guardava, porque é assim que o destino trabalha...
Também acontece dos flashbacks ajudarem a entender o que foi que acabou separando os dois por anos até que se se reaproximassem.
Uma última coisa a esse respeito... Eu nunca cheguei a considerar contar todos os flashbacks numa primeira parte do livro e depois começar a mostrar o presente, mesmo que isso pareça o mais óbvio a se fazer... Quando me veio a ideia de Unmei, eu não tinha pensado neles logo de cara e, quando os coloquei, foi realmente direto da maneira como está no livro.
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domingo, 16 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 47
Eu gosto muito da sonoridade dessa poesia! Acho que é uma das coisas que eu mais gosto! Gosto dos versos que combinam da primeira e da última estrofe: "um terço de lágrimas derramadas" e "meu terço de lágrimas vertidas".
Pra quem sabe dos planos sobre a série da Casa das Hostesses pode encontrar aqui que a ideia que eu pretendo desenvolver no próximo livro já me intrigava desde essa época *ri*
Aqui encontramos novamente a metáfora das 'asas da infância' e do 'labirinto', retomando o Mito de Ícaro.
Um parêntese pequenininho pra quem é, assim como eu, leitor da série "Maze Runner": intrigante falar sobre labirinto e fulgor, não?
Poesia do dia 14 de abril de 2008 (segunda-feira)
Oração Silenciosa
Oh, oração silenciosa,
De um terço de lágrimas derramadas,
Uma vigília dolorosa
De muitas almas abaladas.
Eu busco Luz para o fim da Escuridão,
Apego-me a toda felicidade.
Pra não me render à angústia da prisão
E me libertar das correntes da ansiedade.
As asas da infância me abandonaram,
Derreteram e agora só me resta cair.
As trevas do labirinto em que me jogaram
Incendeiam-se até me consumir.
Meu terço de lágrimas vertidas,
Reclama o fulgor da alma misteriosa.
Choro a ardência das feridas,
Oh, oração silenciosa!
Pra quem sabe dos planos sobre a série da Casa das Hostesses pode encontrar aqui que a ideia que eu pretendo desenvolver no próximo livro já me intrigava desde essa época *ri*
Aqui encontramos novamente a metáfora das 'asas da infância' e do 'labirinto', retomando o Mito de Ícaro.
Um parêntese pequenininho pra quem é, assim como eu, leitor da série "Maze Runner": intrigante falar sobre labirinto e fulgor, não?
Poesia do dia 14 de abril de 2008 (segunda-feira)
Oração Silenciosa
Oh, oração silenciosa,
De um terço de lágrimas derramadas,
Uma vigília dolorosa
De muitas almas abaladas.
Eu busco Luz para o fim da Escuridão,
Apego-me a toda felicidade.
Pra não me render à angústia da prisão
E me libertar das correntes da ansiedade.
As asas da infância me abandonaram,
Derreteram e agora só me resta cair.
As trevas do labirinto em que me jogaram
Incendeiam-se até me consumir.
Meu terço de lágrimas vertidas,
Reclama o fulgor da alma misteriosa.
Choro a ardência das feridas,
Oh, oração silenciosa!
sábado, 15 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 47
desenho da Ana para o primeiro capítulo de Unmei. Ela fez um para cada capítulo! |
A ideia para Unmei nasceu justamente de uma dessas histórias com potencial literário que aconteceram na minha vida. O personagem do Yukio é baseado naquela pessoa de quem eu já falei em algumas das minhas poesias aqui, o meu Apolo... Ele conhece a Saya desde que ela era criança e, quando os dois se reencontram, muitos anos depois, nasce entre eles um sentimento muito mais forte.
Quando eu estava pesquisando nomes japoneses para os personagens, escolhi Saya porque significa "pra sempre minha". Esse é o único nome no livro que tem um significado diretamente ligado à trama, mas eu acho que é sempre divertido brincar com significados escondidos nos personagens sobre seu passado ou futuro, como em "O Estranho Caso de Dr Jekyll e Mister Hyde".
Apesar de, quando ter transformado algumas de minhas ideias principais de fanfics para livros, eu nunca considerei mudar o título dessa ou traduzi-lo. Unmei significa Destino em japonês e eu gosto muito do som da palavra!
Eu sou apaixonada por essa história porque eu pude brincar com seus detalhes, suas complexidades e personalidades! Gosto de livros que me desafiam a fazer coisas novas, experimentar novas ideias e transformá-las ao longo das páginas! Eles me testam e me fazem crescer como escritora e é exatamente o que aconteceu em Unmei, eu me senti evoluindo de um capítulo para o outro!
Ele é um dos livros em que eu coloquei um caso de "triângulo amoroso", coisa que eu raramente faço, mas eu não cheguei a desenvolvê-lo realmente dessa vez, porque não senti que a história pedia, nem que eu saberia colocar do jeito como eu queria... No futuro, consegui escrever bem mais satisfatoriamente sobre o assunto, mas foi um primeiro passo nessa direção que eu abri nesse livro!
No meu último ano de faculdade, minha nota final de Literatura Infanto-Juvenil era produzir uma história do gênero e a Ana e eu usamos Unmei. Os lindos desenhos deste livro são de autoria dela! (Por falar nisso, Ana, precisamos reavê-lo na faculdade, hein?). Eu sou apaixonada pela maneira como ela consegue captar o que eu escrevo nos seus desenhos!
Mesmo sendo baseado numa história minha, Unmei tem mais literatura do que verdade, é claro! A Saya, por exemplo, tanto criança, quanto mais velha, tem muito pouco de mim, o que torna tudo muito bonito! Talvez, só o que ela tenha que seja meu mesmo é o olhar romântico e sonhador, mas é bem difícil uma garota não ter...
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 46
Como prometido, aqui começa um período mais dark de poesias...
Esse é um período complicado de explicar, mas as poesias refletiam exatamente como eu me sentia nesse momento, bastante perdida e desesperada... Foi um ano bastante conturbado pra mim e eu não via saída... Vai ficar bem claro isso ao longo das postagens...
Poesia do dia 01 de março de 2008 (sábado)
Soneto do Desespero
Presa em minha alma, vejo a morte.
Angustiada no calabouço do contentamento,
Sem saída, nesse meu confinamento,
A dor e o tormento da minha sorte...
Trancafiada na densa insanidade...
Como consegue erguer-se da loucura?
Como foge da queda sem fratura?
A alma inteira na sua humanidade?
Engole o sofrimento sem pesar,
Que o homem se faz forte na fraqueza...
Engole, o sofrimento vai passar...
Não se renda à angústia da incerteza,
Que o desespero não pode dominar
A intensa luz da sua natureza...
Esse é um período complicado de explicar, mas as poesias refletiam exatamente como eu me sentia nesse momento, bastante perdida e desesperada... Foi um ano bastante conturbado pra mim e eu não via saída... Vai ficar bem claro isso ao longo das postagens...
Poesia do dia 01 de março de 2008 (sábado)
Soneto do Desespero
Presa em minha alma, vejo a morte.
Angustiada no calabouço do contentamento,
Sem saída, nesse meu confinamento,
A dor e o tormento da minha sorte...
Trancafiada na densa insanidade...
Como consegue erguer-se da loucura?
Como foge da queda sem fratura?
A alma inteira na sua humanidade?
Engole o sofrimento sem pesar,
Que o homem se faz forte na fraqueza...
Engole, o sofrimento vai passar...
Não se renda à angústia da incerteza,
Que o desespero não pode dominar
A intensa luz da sua natureza...
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quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 46
Acho que um dos grandes segredos pra escrever também pode ser um dos grandes segredos da vida: ter imaginação!
Eu sei que parece meio óbvio dizer isso, mas nós nem sempre tentamos logo de cara o que é mais óbvio! E também pode apostar que usar a imaginação não é tão fácil assim... Usar a imaginação requer uma dose bem grande de felicidade da infância que as pessoas vão perdendo mais e mais ao longo da vida e não sabem como recuperar...
Mas é uma parte tão divertida e charmosa da vida, acho que a imaginação é o que mais me encanta nas pessoas, sua criatividade pra me surpreender! Pra mim, a imaginação é a forma mais pura de demonstrar o quanto de você foi dedicado seja numa história, numa carta, num desenho, num presente, mostra o quanto você estava se importando naquele momento!
Já de pra perceber que eu sou apaixonada por pessoas imaginativas, né? Se quiser me conquistar de verdade, basta usar a criatividade e eu já estou morrendo de amores *ri*
O interessante de usar a imaginação é criar algo novo, partindo do zero ou inventando uma nova maneira de contar uma história que todo mundo já conhece, pegar uma estrutura simples e lhe dar um Ponto de Relevância tão bom e tão surpreendente que as pessoas vão gostar como se fosse nova.
Trabalhar com a imaginação também é brincar de "a arte imitando a vida". É enxergar o Potencial Literário de uma situação que aconteceu com você e transportá-la para o Mundo dos Livros com uma roupagem especial, capaz de confundir até mesmo as pessoas envolvidas *ri* Algumas vezes, acontece...
"Parece-me que, na escala das medidas universais, há um ponto em que a imaginação e o conhecimento se cruzam, um ponto em que se atinge a diminuição das coisas grandes e o aumento das coisas pequenas: é o ponto da arte".
Vladimir Nabokov
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quarta-feira, 12 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 45
Essa poesia foi escrita no mesmo dia que a anterior, a que eu disse que é a única "feliz" do ano de 2008. Interessante, né? Aqui já dá pra ver a diferença que eu mencionei.
Ela é quase parecida com a poesia do "Poetry Time 38" Palavras da Alma... É pra um amor que não é sempre fácil de sentir e de viver... É um amor que machuca com menos frequência do que o outro, mas não dói menos...
Poesia do dia 09 de fevereiro de 2008 (sábado)
Ingenuidade
Você, que é grande, sendo tão pequeno,
E é mais forte e corajoso do que eu,
Por que suas palavras têm tanto veneno?
Que injustiça a sua ignorância cometeu?
A sua grandiosa sabedoria,
Tão digna de admiração,
Torna sua infância uma ironia
Corrompendo seu bondoso coração.
E eu me pergunto o que faltou a você?
O que o educou e endureceu?
Quando você passou a entender
Que na vida a confiança se perdeu?
E eu o sinto cada vez mais distante.
E quando mais longe, mais perdido.
Vivendo uma solidão errante,
Sua vida perde o sentido.
Ela é quase parecida com a poesia do "Poetry Time 38" Palavras da Alma... É pra um amor que não é sempre fácil de sentir e de viver... É um amor que machuca com menos frequência do que o outro, mas não dói menos...
Poesia do dia 09 de fevereiro de 2008 (sábado)
Ingenuidade
Você, que é grande, sendo tão pequeno,
E é mais forte e corajoso do que eu,
Por que suas palavras têm tanto veneno?
Que injustiça a sua ignorância cometeu?
A sua grandiosa sabedoria,
Tão digna de admiração,
Torna sua infância uma ironia
Corrompendo seu bondoso coração.
E eu me pergunto o que faltou a você?
O que o educou e endureceu?
Quando você passou a entender
Que na vida a confiança se perdeu?
E eu o sinto cada vez mais distante.
E quando mais longe, mais perdido.
Vivendo uma solidão errante,
Sua vida perde o sentido.
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terça-feira, 11 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 45
Este é mais um post especial do "Cause I'm a Writer" pro aniversário da minha madrinha!
Minha madrinha, como gostamos sempre de dizer, foi minha primeira amiga, minha amiga mais antiga e me assistiu desde o começo, sempre me apoiando em minhas decisões!
Ela esteve presente nos momento mais importantes pra mim, nós nos comunicávamos por carta quando eu era mais nova e hoje em dia trocamos e-mails todos os dias!
Os contos de fadas nos ensinam que as fadas madrinhas aparecem naqueles momentos sofridos, de dificuldade, com uma esperança, um ponto de luz no meio da escuridão, saindo da ponta da sua varinha de condão, transformando uma abóbora numa carruagem e uma Gata Borralheira numa Cinderela com sapatinho de cristal.
Bom, minha madrinha sempre me ensinou que Contos de Fadas são exatamente isso: contos! Que é mais fácil você beijar um "príncipe" e ele se tornar sapo do que beijar um sapo e ele virar um lindo príncipe num cavalo branco (ou numa BMW vermelha *ri*), que vai resolver todos os seus problemas e ser seu "felizes pra sempre"...
Que abóboras ficam ótimas assadas e, quanto às fadas madrinhas, bom, elas não deviam aparecer só quando seu mundo desmoronou! Por que é que ela não está ali, no final do livro, celebrando a felicidade de sua afilhada? Isso não está certo! Fadas Madrinhas deviam aparecer nos bons momentos também...
Madrinha também puxa orelha, dá bons conselhos, bons exemplos, te fala pra comer direito, se exercitar, obedecer seus pais, te pergunta o nome do príncipe com quem você dançou a noite toda e solta um "que isso, menina!" se você não tiver nem perguntado, viu Cinderela?
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 44
Essa não é uma poesia de amor, como pode sugerir a alguém, na verdade, o que eu mais gosto nessa poesia é que ela é sobre reinvenção! 2008 foi basicamente sobre isso e eu consegui colocar isso nessa poesia, apesar de ser do começo do ano (uma poesia prevendo o futuro? Quem sabe eu não seja mesmo a Cassandra? *rindo*)
Outra coisa que eu acho muito interessante também e vou comentar aqui, mas vocês vão acabar percebendo conforme eu for postando as próximas poesias é que essa é a poesia mais "feliz" desse ano, praticamente a única. A única positiva, com esse sentimento de esperança. Daqui pra frente, elas vão ser bem diferentes.
Apesar de não ser da Fernanda, eu acho que essa tem um pouco de influência dela... Acho que ela foi muito necessária nessa hora, pra me transformar mesmo...
Poesia do dia 09 de fevereiro de 2008 (sábado)
Promessa
Vem, pra gente morrer de amores
E se atirar neste abismo infinito...
Abandonar o mundo e seus rumores
E sonhar apenas com o que é bonito...
Deixa seus pés largarem o chão,
Sente a alma desprender do mundo...
Destrói e inventa uma nova ilusão,
Faz nascer das profundezas tudo num segundo.
Interrompe a dor e volta à Vida,
Escolhe mundo, alegria, identidade.
Parte sem carregar bagagem ou ferida,
Corre atrás da própria liberdade.
Chega de perdas, danos e enganos.
Chega de sofrimento e descrença.
Vive a vida sem ter planos,
Que essa é a sua recompensa.
Outra coisa que eu acho muito interessante também e vou comentar aqui, mas vocês vão acabar percebendo conforme eu for postando as próximas poesias é que essa é a poesia mais "feliz" desse ano, praticamente a única. A única positiva, com esse sentimento de esperança. Daqui pra frente, elas vão ser bem diferentes.
Apesar de não ser da Fernanda, eu acho que essa tem um pouco de influência dela... Acho que ela foi muito necessária nessa hora, pra me transformar mesmo...
Poesia do dia 09 de fevereiro de 2008 (sábado)
Promessa
Vem, pra gente morrer de amores
E se atirar neste abismo infinito...
Abandonar o mundo e seus rumores
E sonhar apenas com o que é bonito...
Deixa seus pés largarem o chão,
Sente a alma desprender do mundo...
Destrói e inventa uma nova ilusão,
Faz nascer das profundezas tudo num segundo.
Interrompe a dor e volta à Vida,
Escolhe mundo, alegria, identidade.
Parte sem carregar bagagem ou ferida,
Corre atrás da própria liberdade.
Chega de perdas, danos e enganos.
Chega de sofrimento e descrença.
Vive a vida sem ter planos,
Que essa é a sua recompensa.
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domingo, 9 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 44
Uma vez eu escrevi que quando não acreditasse mais em finais felizes, eu guiaria em busca de uma nova fé. Essa é a verdade sobre minha escrita: raramente eu desisto de um "final feliz". Não é exatamente um final de contos de fadas, mas, ainda assim, eu não fujo muito dessa ideia...
Se o final que eu tenho em mente é realmente muito bom ou cumpre o propósito que eu desejei pro livro, claro que eu não vou ser teimosa a ponto de descartá-lo porque prefiro a felicidade à tristeza, mas é sempre bom se esforçar pra que as coisas terminem bem.
Eu já contei por aqui que meus finais são um resultado da minha "lógica da construção", um evento que sucede o outro que sucedeu o outro e assim por diante. Mas, uma hora o fim tem de chegar, bloqueando a possibilidade (parcialmente, porque nunca se sabe...) de uma nova sequência.
Eu falei muito complicado? Eu falei muito pra falar basicamente que o fim precisa chegar porque sim *ri* Cabe a cada autor justificar seus próprios fins, assim como seus meios e começos, mas por menos que os leitores gostem disso, não é fácil escrever uma mesma coisa pra sempre.
Recentemente, eu ganhei de presente de aniversário da Ana o último livro do Pedro Bandeira, "A Droga da Amizade", dos Karas e ele se encaixa tão bem nesse meu texto de hoje que eu estou surpresa *ri* Depois de muito tempo, ele voltou a escrever sobre esse grupo de amigos porque sentiu que eles precisavam de um final, um " o que aconteceu depois?"...
Acho que todo escritor gosta disso tanto quanto seus leitores... O que eles fizeram depois da última página? O que se tornaram, com quem se casaram? Eu também já contei aqui que escritores sempre sabem todas essas respostas, mesmo que não estejam nos livros e elas sempre conseguiriam com facilidade preencher outro grande punhado de livros, só não seria prático para o próprio autor.
Decretar um fim ou sentenciar a um fim é libertador, apesar de triste.
Por isso também que eu gosto de "finais felizes": é um jeito de se consolar que acabou, de seguir com a vida sem aquele peso no coração... Quando você sofre com um personagem e compartilha de seus pensamentos e experiências, você simpatiza com ele e ele se torna uma parte de você, quase como se a dor dele se tornasse a sua dor e a felicidade dele, a sua felicidade... Um final feliz é a esperança pro autor e pro leitor e não tem nada que seja maior na responsabilidade de um escritor do que a esperança para o seu leitor!
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
Antoine de Saint-Exupéry
sábado, 8 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 43
Uma poesia escrita bem no dia do Natal *ri* mas eu estava muito focada na minha própria desilusão amorosa e na minha reconstrução pra escrever alguma coisa sobre a data em si...
Eu gosto muito de ter chamado essa poesia de "Senhora" como o livro de José de Alencar. Foi exatamente daí que eu tirei a ideia, apesar de realmente decidir ser "leal somente a mim" e fugir do final do livro. Mas eu não julgo o final que Alencar escreveu, antes que me perguntem! Era uma época completamente diferente e, apesar da minha opinião quando eu tive contato pela primeira vez com a obra (eu fiquei revoltada *gargalhando*), eu tinha só dezesseis anos e entendia pouco de Literatura (comparado ao que consigo entender hoje... Imagina daqui alguns anos? Vou reler esses textos e pensar que entendia bem pouco de Literatura agora também! Assim espero!)
Essa fecha oficialmente as poesias para meu Herói, mas não foi um adeus de verdade. Foi um autoconhecimento e foi uma fase muito boa, que abriu as portas para uma ainda melhor.
Um último comentário que eu quero fazer aqui é sobre os versos da segunda estrofe: "Eu conjuguei todos os atos/ E dediquei as sensações sem lhe mentir". Eu já falei sobre essa ideia de "conjugar atos" numa poesia que já escrevi aqui de metalinguagem e é muito interessante ver a ideia se repetir agora num poema de "amor".
Poesia do dia 25 de dezembro de 2007 (terça-feira)
Senhora
Parte meu coração, ao deixar partir.
Faltam as palavras, o pesar.
Faltam, não para denegrir,
Faltam para finalizar.
Eu conjuguei todos os ator
E dediquei as sensações sem lhe mentir.
Eu fui fiel a todos os recatos,
Sem nenhuma vez me iludir.
E agora, separadas a velha e nova vida,
Erradicada aquela ao me sentir,
Sem momentos, lembranças ou ferida,
Errante criatura hei de seguir.
Estou forte em ser meu porto seguro
Ou içar velas e um novo rumo aderir.
Liberta de qualquer sentimento imaturo,
Leal somente a mim, não vou cair.
Eu gosto muito de ter chamado essa poesia de "Senhora" como o livro de José de Alencar. Foi exatamente daí que eu tirei a ideia, apesar de realmente decidir ser "leal somente a mim" e fugir do final do livro. Mas eu não julgo o final que Alencar escreveu, antes que me perguntem! Era uma época completamente diferente e, apesar da minha opinião quando eu tive contato pela primeira vez com a obra (eu fiquei revoltada *gargalhando*), eu tinha só dezesseis anos e entendia pouco de Literatura (comparado ao que consigo entender hoje... Imagina daqui alguns anos? Vou reler esses textos e pensar que entendia bem pouco de Literatura agora também! Assim espero!)
Essa fecha oficialmente as poesias para meu Herói, mas não foi um adeus de verdade. Foi um autoconhecimento e foi uma fase muito boa, que abriu as portas para uma ainda melhor.
Um último comentário que eu quero fazer aqui é sobre os versos da segunda estrofe: "Eu conjuguei todos os atos/ E dediquei as sensações sem lhe mentir". Eu já falei sobre essa ideia de "conjugar atos" numa poesia que já escrevi aqui de metalinguagem e é muito interessante ver a ideia se repetir agora num poema de "amor".
Poesia do dia 25 de dezembro de 2007 (terça-feira)
Senhora
Parte meu coração, ao deixar partir.
Faltam as palavras, o pesar.
Faltam, não para denegrir,
Faltam para finalizar.
Eu conjuguei todos os ator
E dediquei as sensações sem lhe mentir.
Eu fui fiel a todos os recatos,
Sem nenhuma vez me iludir.
E agora, separadas a velha e nova vida,
Erradicada aquela ao me sentir,
Sem momentos, lembranças ou ferida,
Errante criatura hei de seguir.
Estou forte em ser meu porto seguro
Ou içar velas e um novo rumo aderir.
Liberta de qualquer sentimento imaturo,
Leal somente a mim, não vou cair.
sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 43
Eu já falei aqui sobre o fato de que escrever é uma coisa inesperada pra mim, não foi como se um dia eu tivesse acordado e decidido ser escritora... É um sonho muito recente!
Como acontece com os sonhos que temos dormindo, eu realmente não me lembro porque ou como começou, mas foi crescendo dentro de mim até me tomar o corpo todo e escrever me causar uma felicidade inexplicável...
Mesmo depois de tantos textos, eu ainda nãos sei bem se consegui encontrar palavras pra contar sobre essa felicidade, sobre meu motivo pra ser escritora e continuar escrevendo.
Eu preciso continuar escrevendo. Isso é óbvio. Mas não é tudo. O tudo é mais complexo, muito mais!
Escrever é estar dentro de um sonho, é poder tocá-lo e sentir seu sabor! É poder moldar o sonho, lhe dar pé e cabeça, é poder controlá-lo! Você não precisa ficar sem saber o final só porque acordou! Escrever tem uma ligação direta com aquilo que você mais deseja e é meio sobrenatural!
Sempre fico me perguntando se o que eu sinto é parecido com o que as outras pessoas sentem ao fazer aquilo que amam ou se cada um acaba sentindo diferente por amar diferente... São muitas coisas que eu não sei e que eu acabo sem descobrir..
O que eu sei é que esse sonho me ensinou a viver de novo e toda vez que o mundo me enfraquece, ele nunca me decepciona! Dentro do que eu escrevo, eu posso ser quem eu quero ser e o que eu quero ser, sem nenhum tipo de limites! E isso é maravilhoso!
"Quem sonha de dia tem consciência de muitas coisas que escapam a quem sonha só de noite"
Como acontece com os sonhos que temos dormindo, eu realmente não me lembro porque ou como começou, mas foi crescendo dentro de mim até me tomar o corpo todo e escrever me causar uma felicidade inexplicável...
Mesmo depois de tantos textos, eu ainda nãos sei bem se consegui encontrar palavras pra contar sobre essa felicidade, sobre meu motivo pra ser escritora e continuar escrevendo.
Eu preciso continuar escrevendo. Isso é óbvio. Mas não é tudo. O tudo é mais complexo, muito mais!
Escrever é estar dentro de um sonho, é poder tocá-lo e sentir seu sabor! É poder moldar o sonho, lhe dar pé e cabeça, é poder controlá-lo! Você não precisa ficar sem saber o final só porque acordou! Escrever tem uma ligação direta com aquilo que você mais deseja e é meio sobrenatural!
Sempre fico me perguntando se o que eu sinto é parecido com o que as outras pessoas sentem ao fazer aquilo que amam ou se cada um acaba sentindo diferente por amar diferente... São muitas coisas que eu não sei e que eu acabo sem descobrir..
O que eu sei é que esse sonho me ensinou a viver de novo e toda vez que o mundo me enfraquece, ele nunca me decepciona! Dentro do que eu escrevo, eu posso ser quem eu quero ser e o que eu quero ser, sem nenhum tipo de limites! E isso é maravilhoso!
"Quem sonha de dia tem consciência de muitas coisas que escapam a quem sonha só de noite"
Edgar Allan Poe
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quinta-feira, 6 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 42
Essa poesia ainda é para o meu "Herói"... Dá pra perceber a diferença entre essas e as anteriores, não?
Eu gosto muito dela porque aqui aparecem duas metáforas que eu voltei a usar recentemente: a do "quarto sem paredes ou janelas" e da chuva! Eu tenho uma coisa muito forte com chuva e ainda vou explicar aqui no "Cause I'm a Writer" qualquer dia...
Poesia de 04 de novembro de 2007 (domingo)
Ausência
Eu olho agora este quarto vazio
E a chuva que cai lá fora sem parar,
A primavera enfeitando-se ao estio,
O abandonado espectro a vagar.
Um quarto sem parede ou janela
Não impede a chuva de entrar...
Esse quarto, que agora é sua cela,
Vai eternamente assombrar.
Esse vazio tão mundano e obscuro
Que não permite nada preencher,
Um cálice profano e imaturo
Que entidade alguma irá tecer.
Lembranças de vidas já passadas
Permanecem neste quarto, esquecidas,
Permanecem nesta atmosfera, abaladas,
Sem nunca declararem-se perdidas...
Eu gosto muito dela porque aqui aparecem duas metáforas que eu voltei a usar recentemente: a do "quarto sem paredes ou janelas" e da chuva! Eu tenho uma coisa muito forte com chuva e ainda vou explicar aqui no "Cause I'm a Writer" qualquer dia...
Poesia de 04 de novembro de 2007 (domingo)
Ausência
Eu olho agora este quarto vazio
E a chuva que cai lá fora sem parar,
A primavera enfeitando-se ao estio,
O abandonado espectro a vagar.
Um quarto sem parede ou janela
Não impede a chuva de entrar...
Esse quarto, que agora é sua cela,
Vai eternamente assombrar.
Esse vazio tão mundano e obscuro
Que não permite nada preencher,
Um cálice profano e imaturo
Que entidade alguma irá tecer.
Lembranças de vidas já passadas
Permanecem neste quarto, esquecidas,
Permanecem nesta atmosfera, abaladas,
Sem nunca declararem-se perdidas...
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quarta-feira, 5 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 42
minha foto preferida de nós dois! |
Acho que de todas as influências que eu tive pra me tornar escritora, com certeza uma das maiores foi ter crescido com meu avô Geraldo! Ele era um grande contador de histórias!
Meu avô era realmente uma pessoa incrível e eu o admirava muito, desde a infância e ele me ensinou todas as coisas que era mais importantes da vida: moderação, paciência e fé!
Eu passei as manhãs de sábado da minha infância sentada ao pé de sua cama, ouvindo suas histórias atentamente até a hora do almoço e todas elas eram atraentes, instigantes, divertidas e prendiam a minha atenção com um talento que é raro de encontrar hoje em dia!
Mas, o que eu realmente admirava nele, e isso data de reflexões mais recentes, porque não tinha como uma menininha entender isso ainda, era sua paciência comigo e toda atenção com que ele me ouvia falar sobre meus pensamentos infantis, como se fossem a coisa mais importante do mundo, como se eu fosse um verdadeiro gênio que tivesse descoberto algo fantástico que todos os adultos do mundo não tivessem sido capazes de enxergar!
Não se encontram mais pessoas com a capacidade de ouvir as outras como meu avô nesse mundo! Eu sou capaz de acreditar que, com ele, se foi esse dom pra sempre... As pessoas hoje só sabem falar de si mesmas e raramente querem ouvir de verdade quando perguntam "como você está?"...
Meu avô Geraldo foi a melhor pessoa que eu conheci e não tem um só dia em que eu não sinta sua falta, como tantas vezes eu já expressei em meus textos... Queria ter a certeza de que ele continua se orgulhando de mim...
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terça-feira, 4 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 41
Essa é mais uma poesia metalinguística minha, falando sobre minha inspiração.
Escrevendo poesias, meus processos de hiatus eram bem maiores e mais frequentes e muito, muito mais angustiantes. Eu tentava, tentava, espremia, espremia e não saía nada... Era horrível!
Poesia do dia 15 de outubro de 2007 (segunda-feira)
Dor na Alma
Perdida salvação que não se chama,
Que a inspirada dor vem te trazer,
Sempre voa longe essa dama
Que sabe bem a falta que vai fazer.
Sabe bem que eu busco desesperada
E que eu sinto a melancolia do seu retornar.
Eu derramo a tristeza amargurada,
Derrotada sempre que não consigo esperar.
Eu choro pouco a pouco, inconstante
E o sofrimento dói profundo e minha alma.
Perco a tinta da vida, oscilante,
Perco a luz, a ilusão e a calma.
Ela prepara armadilhas perigosas
Que derrubam o sabor do meu olhar.
E em linhas curvas, tortuosas,
A ilusão busca inspirar.
Escrevendo poesias, meus processos de hiatus eram bem maiores e mais frequentes e muito, muito mais angustiantes. Eu tentava, tentava, espremia, espremia e não saía nada... Era horrível!
Poesia do dia 15 de outubro de 2007 (segunda-feira)
Dor na Alma
Perdida salvação que não se chama,
Que a inspirada dor vem te trazer,
Sempre voa longe essa dama
Que sabe bem a falta que vai fazer.
Sabe bem que eu busco desesperada
E que eu sinto a melancolia do seu retornar.
Eu derramo a tristeza amargurada,
Derrotada sempre que não consigo esperar.
Eu choro pouco a pouco, inconstante
E o sofrimento dói profundo e minha alma.
Perco a tinta da vida, oscilante,
Perco a luz, a ilusão e a calma.
Ela prepara armadilhas perigosas
Que derrubam o sabor do meu olhar.
E em linhas curvas, tortuosas,
A ilusão busca inspirar.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 41
Contando sobra a falta de respeito que existe com a profissão de escritor, eu me lembrei de já ter ouvido a mesma pergunta sobre outra profissão bastante marginalizada pelos tempos modernos: professor! Já ouvi pessoas contando que foram perguntadas: "você dá aula? Mas você trabalha também?"
Pra quem pensar que isso é opinião de gente obviamente sem estudo, eu vou contar uma história que uma professora minha da faculdade contou! Um breve currículo deve precedê-la, antes que "ser professora" não lhe seja o bastante... Ela é Doutora em Filologia, dá aula para o curso de Letras que eu fiz e de Português instrumental para o curso de Direito, tem Pós-Doutorado, vários artigos publicados, foi convidada para um Simpósio de Língua Portuguesa em Portugal... Acho que já satisfaz, né?
Pois bem, não me lembro bem de como a situação se iniciou, mas acho que ela estava num jantar e conversava com um amigo que é anestesista (com certeza, o oposto da imagem da pessoa sem cultura ou estudo, certo?) e ele questionou a certa altura a maneira como Língua Portuguesa vem sendo ensinada nas escolas.
Deve ficar claro que, mais do que professores, o curso de Letras forma Especialistas da Língua e, acreditem!, eles sabem o que estão fazendo!
Ela tentou explicar o mais educadamente possível, mas, como costuma acontecer, ele continuou a discordar dela porque "como falante da língua" ele entende tanto do seu uso quanto ela.
Minha professora então explicou de uma forma que acho que todo mundo é capaz de entender; ela lhe disse que teve dois filhos, ambos com cesariana, já fez algumas cirurgias ao longo da vida, tudo com o uso de anestesia, é claro! Por ter usado da anestesia, isso a torna apta a questionar o trabalho dele? A resposta é clara e indignada "não!", mas os Especialistas da Língua normalmente não tem acesso nem mesmo a esse tom de indignação...
Pra quem pensar que isso é opinião de gente obviamente sem estudo, eu vou contar uma história que uma professora minha da faculdade contou! Um breve currículo deve precedê-la, antes que "ser professora" não lhe seja o bastante... Ela é Doutora em Filologia, dá aula para o curso de Letras que eu fiz e de Português instrumental para o curso de Direito, tem Pós-Doutorado, vários artigos publicados, foi convidada para um Simpósio de Língua Portuguesa em Portugal... Acho que já satisfaz, né?
Pois bem, não me lembro bem de como a situação se iniciou, mas acho que ela estava num jantar e conversava com um amigo que é anestesista (com certeza, o oposto da imagem da pessoa sem cultura ou estudo, certo?) e ele questionou a certa altura a maneira como Língua Portuguesa vem sendo ensinada nas escolas.
Deve ficar claro que, mais do que professores, o curso de Letras forma Especialistas da Língua e, acreditem!, eles sabem o que estão fazendo!
Ela tentou explicar o mais educadamente possível, mas, como costuma acontecer, ele continuou a discordar dela porque "como falante da língua" ele entende tanto do seu uso quanto ela.
Minha professora então explicou de uma forma que acho que todo mundo é capaz de entender; ela lhe disse que teve dois filhos, ambos com cesariana, já fez algumas cirurgias ao longo da vida, tudo com o uso de anestesia, é claro! Por ter usado da anestesia, isso a torna apta a questionar o trabalho dele? A resposta é clara e indignada "não!", mas os Especialistas da Língua normalmente não tem acesso nem mesmo a esse tom de indignação...
domingo, 2 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 40
Acho que essa é uma das minhas poesias preferidas, porque nela está a dor e o sofrimento que eu sentia naquele momento da maneira certa, sem faltar nenhuma lágrima... Nós estamos chegando ao fim das poesias para o meu Herói.
O que eu acho mais interessante nessa poesia é que ela já tem um sentimento que eu só fui perceber muito depois... Por mais que fosse o fim e eu não quisesse que terminasse, eu aceitei bem, mas uma coisa eu não podia aceitar nunca era que a amizade também terminasse. Foi uma decisão difícil, mas eu consegui "tatear a beleza da amizade" e não me arrependo.
Amizades que nascem numa gargalhada são imortais, não importa o que aconteça entre eles...
Poesia do dia 15 de outubro de 2007 (segunda-feira)
Carta ao Grande Amor
Eu já não sei lhe dizer adeus,
E minhas lágrimas não o comoverão...
Com tantos retalhos de pensamentos meus,
Arranco do peito a alma e a criação...
O pouco que se vive é o pouco a se morrer,
É sempre a aurora, a perdição, minha derrota.
É o pouco que não consigo lhe dizer.
É o que existe entre a escuridão e a rota.
Eu rasgo em mim a clareza, a sanidade
Pra que o sangrar dure mais que essa dor.
Para tatear a beleza da amizade
E enterrar de uma vez o esplendor.
Cala no meu peito a dolorosa ira,
Pra que não extermine o meu viver,
Pra que deixe o meu sorrir numa mentira,
Pra que conforte o coração em não te ter.
O que eu acho mais interessante nessa poesia é que ela já tem um sentimento que eu só fui perceber muito depois... Por mais que fosse o fim e eu não quisesse que terminasse, eu aceitei bem, mas uma coisa eu não podia aceitar nunca era que a amizade também terminasse. Foi uma decisão difícil, mas eu consegui "tatear a beleza da amizade" e não me arrependo.
Amizades que nascem numa gargalhada são imortais, não importa o que aconteça entre eles...
Poesia do dia 15 de outubro de 2007 (segunda-feira)
Carta ao Grande Amor
Eu já não sei lhe dizer adeus,
E minhas lágrimas não o comoverão...
Com tantos retalhos de pensamentos meus,
Arranco do peito a alma e a criação...
O pouco que se vive é o pouco a se morrer,
É sempre a aurora, a perdição, minha derrota.
É o pouco que não consigo lhe dizer.
É o que existe entre a escuridão e a rota.
Eu rasgo em mim a clareza, a sanidade
Pra que o sangrar dure mais que essa dor.
Para tatear a beleza da amizade
E enterrar de uma vez o esplendor.
Cala no meu peito a dolorosa ira,
Pra que não extermine o meu viver,
Pra que deixe o meu sorrir numa mentira,
Pra que conforte o coração em não te ter.
sábado, 1 de novembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 40
Se tem uma coisa que realmente me deixa triste é a falta de respeito com que tratam a profissão de escritor. Eu não estou aqui pra dar lição de moral em ninguém, então, nem vou contar sobre as coisas que eu já ouvi... Só uma, talvez, pra justificar a supressão das outras...
Mesmo que eu fale aqui com "propriedade" sobre escrever e mesmo que "Ser e Estar" esteja à venda em e-book pela Saraiva, como nunca publiquei um dos meus livros, nesse sentido de publicar como "ter um livro físico em mãos" ou talvez ganhar dinheiro ou ser conhecido por isso, há quem me diga que eu não posso ser considerada escritora. Não, não importa ter quinze livros escritos. Não, não importa que eu os consiga criar com tempo limitado no computador. Não, não faz diferença que eles tenham mais de cem páginas com início, meio e fim.
Então, falemos de escritores de verdade, certo? Dos que já foram publicados e ficaram conhecidos por seu trabalho, porque eles também passam por essas situações tanto quanto...
Eu tenho pra mim que não é uma perseguição contra escritores, talvez seja só falta de informação ou de reflexão. Como todo mundo aprende (ou deveria aprender, melhor dizendo) a escrever na escola primária, qual seria o mérito dos escritores, certo? Pra cada pessoa que já teve esse tipo de pensamento, eu proponho um desafio:
Pegue lápis, caneta, papel, notebook, sente na frente do computador... Não importa! E tente escrever um romance, com pé e cabeça, capítulos e diálogos, personagens e cem páginas. Cem? Faça cinquenta. E depois me conte se foi fácil.
Sobre essa falta de consideração com escritores, Pedro Bandeira contou em "Lembrancinhas Pinçadas lááá do Fundo" no texto "Ler faz mal... à ignorância" que lhe fizeram a seguinte pergunta:
"Mas o senhor só escreve? Não trabalha?"
Quem cresceu com os livros desse homem como eu cresci, acompanhando às aventuras dos Karas e aprendendo com ele, sendo apresentado aos clássicos da literatura como em "A Hora da Verdade" e "A Marca de uma Lágrima", amando cada linha de tudo o que ele escreveu, deve ter acabado de sentir um sentimento nada agradável por esse senhor sem nome. Mas Pedro Bandeira é Pedro Bandeira e com sua graça costumeira, ele apenas respondeu:
"Não. Eu também leio!"
Mesmo que eu fale aqui com "propriedade" sobre escrever e mesmo que "Ser e Estar" esteja à venda em e-book pela Saraiva, como nunca publiquei um dos meus livros, nesse sentido de publicar como "ter um livro físico em mãos" ou talvez ganhar dinheiro ou ser conhecido por isso, há quem me diga que eu não posso ser considerada escritora. Não, não importa ter quinze livros escritos. Não, não importa que eu os consiga criar com tempo limitado no computador. Não, não faz diferença que eles tenham mais de cem páginas com início, meio e fim.
Então, falemos de escritores de verdade, certo? Dos que já foram publicados e ficaram conhecidos por seu trabalho, porque eles também passam por essas situações tanto quanto...
Eu tenho pra mim que não é uma perseguição contra escritores, talvez seja só falta de informação ou de reflexão. Como todo mundo aprende (ou deveria aprender, melhor dizendo) a escrever na escola primária, qual seria o mérito dos escritores, certo? Pra cada pessoa que já teve esse tipo de pensamento, eu proponho um desafio:
Pegue lápis, caneta, papel, notebook, sente na frente do computador... Não importa! E tente escrever um romance, com pé e cabeça, capítulos e diálogos, personagens e cem páginas. Cem? Faça cinquenta. E depois me conte se foi fácil.
Sobre essa falta de consideração com escritores, Pedro Bandeira contou em "Lembrancinhas Pinçadas lááá do Fundo" no texto "Ler faz mal... à ignorância" que lhe fizeram a seguinte pergunta:
"Mas o senhor só escreve? Não trabalha?"
Quem cresceu com os livros desse homem como eu cresci, acompanhando às aventuras dos Karas e aprendendo com ele, sendo apresentado aos clássicos da literatura como em "A Hora da Verdade" e "A Marca de uma Lágrima", amando cada linha de tudo o que ele escreveu, deve ter acabado de sentir um sentimento nada agradável por esse senhor sem nome. Mas Pedro Bandeira é Pedro Bandeira e com sua graça costumeira, ele apenas respondeu:
"Não. Eu também leio!"
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