Acho que uma das minhas músicas preferidas da Disney até hoje é a música que a Megara canta com as Musas no desenho "Hércules"! Eu realmente sou apaixonada pela letra daquela música, de verdade! E, quem já viu o filme, já adivinhou que foi dela que eu tirei o nome da poesia de hoje!
Eu me inspirei completamente naquela música pra compor essa e no final gostei bastante do resultado!
Poesia do dia 18 de janeiro de 2006 (quarta-feira)
A Razão Rejeita
Eu temo estar enganada
E pelo passado, só pode ser delírio.
Eu já me senti apaixonada.
E errar pra mim foi um martírio.
Amor é palavra gastada,
Palavra sem o menor sentido.
Sofrer por amor é roubada
Porque o sofrer por amor é apelido.
De que te importa a razão?
Se ele é tudo o que você tem?
Pra que se negar à paixão?
Sem amor, você não é ninguém!
Não posso me entregar,
Essa eu não sei vencer!
Não posso amar
Se eu sei, vou sofrer!
Seu suspirar vai entregá-la,
O seu olhar vai encontrar,
Seu coração, alertá-la,
Não vai poder negar!
Eu já sofre muito por amor,
Sei do começo e sei do fim.
O começo é sedutor
Se não me conter, eu vou sofrer, sim!
Você está negando,
Mas sabemos o que está acontecendo.
É nele que está pensando,
Perdê-lo é o que está temendo.
Não posso me entregar
E se lutar, vou perder!
Não posso amar
E fingir não saber!
Ele entenderá seu sorrir,
A sua aproximação.
E se ele então retribuir,
Vai chamar sua atenção.
Não vou dizer,
Nem me declarar,
Mas se ele perceber,
Eu não vou negar...
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terça-feira, 30 de setembro de 2014
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 24
Hoje, o "Cause I'm a Writer" tem que ser todo especial, porque hoje é um dia realmente especial: hoje é aniversário da minha irmãzinha e ela tem tudo a ver com meus textos dessa série!
Há 19 anos, eu ganhava mais do que uma irmã e uma melhor amiga: eu ganhava uma fonte perene de inspiração!
Eu já escrevi mais fanfics com ela como personagem do que eu consigo me lembrar de cabeça agora e em cada um dos meus livros sempre existem duas irmãs com uma dinâmica reconhecível, mas eu acho que, pro aniversário dela eu acho que vou falar aqui de algo um pouquinho mais antigo... Antes de música japonesa, de fanfics de the GazettE, dos livros novos...
Quando eu contei aqui sobre "As Canetas Mágicas" não mencionei uma particularidade especial sobre seus quatro protagonistas juvenis: Danilo, Pedro, Carolina e Victória são todos baseados em características da minha irmã!
Danilo tem a curiosidade dela, seu jeito brilhante de pensar! Alguém que, não importa a idade, busca agir justamente e com cautela.
Pedro foi baseado no humor dela, na sua perspicácia e sagacidade! Eu sempre admirei muito seu bom humor e sua forma simples e cômica de lidar com tudo!
Carolina tem mais do que o nome dela, tem seu coração bom e seu jeito encantador e gentil! Ela é protetora e doce, verdadeiramente uma criança fofa!
Victória é um espírito livre! Engraçada, amigável e direta! Mas a verdade por trás dela é que é a máscara que minha irmã usa pra se esconder dos outros.
Eu não tenho certeza de quanto os outros entendem sobre minha amizade com a minha irmã, nem mesmo nós duas entendemos *ri* Mas até hoje, eu nunca encontrei alguém que merecesse mais ser eternizada nas minhas obras do que ela!
Feliz Aniversário, Carol!
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domingo, 28 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 23
Essa poesia tem uma coisa muito importante nela. É o começo da minha fase metalinguística. Eu escrevi algumas poesias sobre como é escrever (meio que a mesma coisa que eu tenho feito aqui no blog) e aqui, quando eu falo "Eu pareço viver isso tudo/ Quando escrevo, até lembra verdade" já é um princípio disso.
Outro ponto importante que eu encontrei aqui está na estrofe "Nasci pra ser sereia ou fada/ Não pra essa vida terrena/ Pelo céu ou o mar, libertada/ De uma vida enterrada e serena"... Eu acho que já falei por aqui que essa é uma característica sempre presente nas minhas poesias, esse desejo de liberdade, de que eu preciso fazer algo muito maior da minha vida.
Aqui também tem um pontinho pequeno de Licença Poética (que eu tentei, mas não consegui consertar enquanto passava pra cá): "Cumprindo para o que fora nascida".
E, pra finalizar, ainda encontramos os olhos verdes do meu Apolo, que ainda não foram embora completamente.
Poesia do dia 12 de janeiro de 2006 (quinta-feira)
O que há de verdade
Eu pareço viver isso tudo
Quando escrevo, até lembra verdade
Minhas palavras de macio veludo
Inspiram intensidade.
Mas é sonho, não é pecado.
Sonho com verdes olhos atentos,
Sonho com amor namorado,
Sonho com lindos e apaixonados momentos.
Nasci pra ser sereia ou fada
Não pra essa vida terrena
Pelo céu ou o mar, libertada
De uma vida enterrada e serena.
A vida é cavalo sem rédea,
É isso que a torna bela.
É peça de drama ou comédia,
É cera derretida de vela.
Eu sonho em controlar minha vida
E cavalgar para um novo horizonte
Cumprindo para o que fora nascida,
Nascida e mergulhada na fonte.
Outro ponto importante que eu encontrei aqui está na estrofe "Nasci pra ser sereia ou fada/ Não pra essa vida terrena/ Pelo céu ou o mar, libertada/ De uma vida enterrada e serena"... Eu acho que já falei por aqui que essa é uma característica sempre presente nas minhas poesias, esse desejo de liberdade, de que eu preciso fazer algo muito maior da minha vida.
Aqui também tem um pontinho pequeno de Licença Poética (que eu tentei, mas não consegui consertar enquanto passava pra cá): "Cumprindo para o que fora nascida".
E, pra finalizar, ainda encontramos os olhos verdes do meu Apolo, que ainda não foram embora completamente.
Poesia do dia 12 de janeiro de 2006 (quinta-feira)
O que há de verdade
Eu pareço viver isso tudo
Quando escrevo, até lembra verdade
Minhas palavras de macio veludo
Inspiram intensidade.
Mas é sonho, não é pecado.
Sonho com verdes olhos atentos,
Sonho com amor namorado,
Sonho com lindos e apaixonados momentos.
Nasci pra ser sereia ou fada
Não pra essa vida terrena
Pelo céu ou o mar, libertada
De uma vida enterrada e serena.
A vida é cavalo sem rédea,
É isso que a torna bela.
É peça de drama ou comédia,
É cera derretida de vela.
Eu sonho em controlar minha vida
E cavalgar para um novo horizonte
Cumprindo para o que fora nascida,
Nascida e mergulhada na fonte.
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sábado, 27 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 23
Enquanto eu escrevia aqui sobre A Casa das Hostesses, pensei num outro tópico sobre ser escritor do qual eu vivo falando e tentando explicar. É o que eu chamo de "O Botão do Não-Vou-Não". O que isso significa?
Bom, quando eu escrevo uma nova história, eu sei tudo sobre ela! Tudo mesmo, seu passado, presente e futuro! Porém, nem toda informação é necessária pra se contar uma história e só algumas coisas acabam entrando no livro. O "Botão do Não-Vou-Não" é o que seleciona o que entra e o que não entra num livro.
Não é que algumas coisas são mais importantes do que outras! É realmente uma questão de necessidade para se contar uma história, de usar só as ferramentas que explicarão ao seu leitor o que você quer dizer, sem exagerar na quantidade de informações.
Claro que uma ou outra curiosidade não faz mal, mas é importante não se perder na quantidade de coisas que se conta. É exatamente o mesmo pensamento do Ponto de Relevância! É colocar só o essencial no livro, sem se perder nos excessos...
Não sei se eu estou conseguindo me fazer entender... Eu vou usar o exemplo da Casa das Hostesses. Eu tanto sei tudo o que há pra saber sobre ela que consegui transformar uma ideia de um capítulo só em uma série de seis livros. E tem coisas sobre a história dela que eu não tenho necessidade de colocar no livro porque não interfere no enredo... Eu sei sobre a sua construção, sobre os donos que ela já teve, o que ela foi antes de se tornar a boate A Casa das Hostesses... Sei quantas moças já trabalharam lá e quantos clientes já foram salvos por ela...
Mas existe um limite no que o escritor divide com seu leitor, porque ainda precisa restar um pouco de mistério nessa relação.
Bom, quando eu escrevo uma nova história, eu sei tudo sobre ela! Tudo mesmo, seu passado, presente e futuro! Porém, nem toda informação é necessária pra se contar uma história e só algumas coisas acabam entrando no livro. O "Botão do Não-Vou-Não" é o que seleciona o que entra e o que não entra num livro.
Não é que algumas coisas são mais importantes do que outras! É realmente uma questão de necessidade para se contar uma história, de usar só as ferramentas que explicarão ao seu leitor o que você quer dizer, sem exagerar na quantidade de informações.
Claro que uma ou outra curiosidade não faz mal, mas é importante não se perder na quantidade de coisas que se conta. É exatamente o mesmo pensamento do Ponto de Relevância! É colocar só o essencial no livro, sem se perder nos excessos...
Não sei se eu estou conseguindo me fazer entender... Eu vou usar o exemplo da Casa das Hostesses. Eu tanto sei tudo o que há pra saber sobre ela que consegui transformar uma ideia de um capítulo só em uma série de seis livros. E tem coisas sobre a história dela que eu não tenho necessidade de colocar no livro porque não interfere no enredo... Eu sei sobre a sua construção, sobre os donos que ela já teve, o que ela foi antes de se tornar a boate A Casa das Hostesses... Sei quantas moças já trabalharam lá e quantos clientes já foram salvos por ela...
Mas existe um limite no que o escritor divide com seu leitor, porque ainda precisa restar um pouco de mistério nessa relação.
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sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 22
Nessa
poesia está um dos principais motivos para que eu tenha tanta dificuldade em
fazer poesia hoje em dia: licença poética.
A
licença poética permite que o artista às vezes quebre algumas regras gramaticais
ou métricas para expressar todo o seu pensamento de forma livre e pura. É muito
legal, eu não digo o contrário! Eu não acho que a arte deva ser presa e
engessada em normas...
Mas
não é tão libertador assim como parece burlar as regras e deixar a criatividade
livre... Pelo menos, não agora...
Eu
só escolhi colocar essa poesia aqui porque eu realmente gosto muito dela, mas, a
reescreveria todinha!
Poesia
do dia 19 de novembro de 2005 (sábado)
O Anjo
Quando
o sol se for,
E
você não estiver mais aqui
Leva
contigo minha dor
E
as lágrimas derramadas por ti.
Quando
você for
E
eu não for junto
Leva
contigo o meu amor
E
o meu triste coração defunto.
Quando
sua ausência me atormentar
E
eu não conseguir adormecer
Leva-me
em sussurro a orar
E
sua linda lembrança me socorrer.
Quando
eu estiver para desistir
E
já não lembrar o que importa
Leva
a sua carícia para eu sentir
E
me lembrar de não sentir que estou morta.
Quando
eu me lembrar de você
E
essa lembrança me fizer chorar
Leva-me
a me esquecer do porquê
Você
ter ido embora e eu ficar.
Quando
eu lhe perguntar
E
você quiser me responder
Leva
teus lábios para me beijar
E
eu saberei o que quis dizer.
Quando
eu esperar por sua presença
E
você se entristecer por não conseguir
Leva-me
a desacreditar na diferença
E
leva minha prece ao dormir.
Quando
eu estiver orando
E
diante do seu sono incidir
Leva-me
a perceber você me escutando
E
eu consiga me despedir.
Quando
eu sentir a sua falta
E
vagar à sua procura
Leva-me
a rezar em voz alta
E
permitir que vá embora sua doçura...
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 22
Essa é a Juury Kawamura, no primeiro livro de "A Casa das Hostesses". Carinha de boneca co coração gelado!
Eu não poderia falar sobre A Casa das Hostesses e sobre os Pontos de Relevância dele sem falar sobre ela! E ela merece um texto especial!
Juury Kawamura! (Quase, por muito pouco mesmo, ela não foi Juury Takeshi!)
Como as leitoras a odeiam! *gargalhando* Quando eu falei aqui sobre Ser e Estar e da Hikari, falei que seus sucessores seriam diferentes dela, que causava um sentimento doloroso de pena. É assim mesmo que a Juury é! Não tem como gostar dela em momento algum, não tem como sentir pena!
Desde que eu a inventei, ela tem uma imagem bastante sólida na minha cabeça: ela é o tipo Femme Fatale! Seu rosto é tão perfeito que ela até parece mesmo com uma boneca! Ela tem olhos verdes brilhantes (e é muito interessante pensar agora sobre os olhos dela serem verdes, porque naquela época eu não sabia que só 2% da população mundial tem olhos verdes! Ela realmente gosta desse tipo de coisa sabe? Mas, a verdade é que eu lhe dei olhos de serpente, essa foi minha ideia quando a criei!) e é realmente difícil impedi-la de ter exatamente o que ela quer.
Acho que eu sinto tanto orgulho de ter inventado a Juury quanto das deduções da Mari-chan! Não consigo escolher de qual eu tenho mais...
Ela é o tipo de pessoa que eu acredito que deva ser um "vilão", sabe? Aquele tipo de pessoa sem jeito, sem salvação, que não tenha nada que a redima! Ela sabe exatamente o que está fazendo e se diverte usando os outros, brincando com eles! Ela é uma sociopata (e isso muito antes de eu conhecer esse termo como conheço hoje). Ela não está fazendo por vingança ou por algum tipo de justiça. Ela faz porque ela quer.
Como quando eu criei A Casa das Hostesses era pra ser um livro só, o final da Juury era pra ser seu final mesmo, né? Agora que é uma série, eu acho que ela é uma personagem boa demais pra ficar só no primeiro livro!
Mas isso é conversa pra outro dia...
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quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 21
Eu gosto bastante dessa primeira estrofe, principalmente dos dois últimos versos ("Diga que o que minha alma deseja/ Meu corpo pode conquistar")... Ficou uma ideia tão legal, tão expressiva!
Aqui ainda encontramos os olhos verdes que eu tanto amei e mais uma vez uma frase com elementos contraditórios entre si ("palavras surdas").
O que eu acho legal nessa poesia é o sentimento de não querer desistir. Como eu já contei o final de história aqui e vocês sabem que não houve nada entre "Apolo" e eu, vocês sabem que esse não foi o fim das minhas buscas, apesar de ainda não ter certeza se ele não era realmente o que eu estava/estou procurando... Mas essa é uma poesia que já decreta o começo do fim.
Poesia do dia 10 de novembro de 2005 (quinta-feira)
Fim de Buscas
Diga-me uma palavra que seja,
Diga pra me fortificar.
Diga que o que minha alma deseja
Meu corpo pode conquistar.
Diga-me que não lutarei em vão
Se eu permanecer mais aqui...
Diga que não foi apenas ilusão.
Que não foi sonho o que eu sei que senti.
Diga-me em palavras surdas
Que eu estava certa em te procurar
E que até as palavras mais absurdas
Seus verdes olhos vieram jurar.
Diga-me e não fuja de mim,
Jure o mais improvável.
Que seus olhos não foram meu fim
E seus lábios, um sonho amável.
Aqui ainda encontramos os olhos verdes que eu tanto amei e mais uma vez uma frase com elementos contraditórios entre si ("palavras surdas").
O que eu acho legal nessa poesia é o sentimento de não querer desistir. Como eu já contei o final de história aqui e vocês sabem que não houve nada entre "Apolo" e eu, vocês sabem que esse não foi o fim das minhas buscas, apesar de ainda não ter certeza se ele não era realmente o que eu estava/estou procurando... Mas essa é uma poesia que já decreta o começo do fim.
Poesia do dia 10 de novembro de 2005 (quinta-feira)
Fim de Buscas
Diga-me uma palavra que seja,
Diga pra me fortificar.
Diga que o que minha alma deseja
Meu corpo pode conquistar.
Diga-me que não lutarei em vão
Se eu permanecer mais aqui...
Diga que não foi apenas ilusão.
Que não foi sonho o que eu sei que senti.
Diga-me em palavras surdas
Que eu estava certa em te procurar
E que até as palavras mais absurdas
Seus verdes olhos vieram jurar.
Diga-me e não fuja de mim,
Jure o mais improvável.
Que seus olhos não foram meu fim
E seus lábios, um sonho amável.
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 21
Essa é mais ou menos como eu imagino que seja a Marissa, nossa bargirl cheia de talentos!
Acho que uma das partes dos livros da Casa das Hostesses que eu mais me divirto escrevendo são as interpretações que a Mari-chan faz das pessoas pelos seus drinks!
Eu não me lembro direito como foi que essa ideia surgiu na minha cabeça (como eu já disse, a ideia original do primeiro livro não tinha nenhum tipo de desenvolvimento complexo), mas até hoje o resultado me surpreende muito mesmo!
A Marissa é uma personagem bem interessante de desenvolver porque ela é mais do que uma, na verdade. Num primeiro momento, quando a conhecemos junto do Akihito, na primeira noite em que ele vai à boate com os amigos, nós conhecemos a bargirl Marissa, que sabe descobrir só com um olhar os seus maiores segredos. Essa Mari-chan é quase como um elemento de animalização da Casa das Hostesses, parte da magia da boate!
Depois, nós conhecemos a parte hostess que se apaixona por um cliente, como todas as outras, o que coloca a parte humana dela, separando-a um pouco do encantamento da bargirl. Descobrimos também que ela é alguém frágil, que se atormenta e, num futuro próximo, na série, também descobriremos que ela é alguém que se esconde.
Se eu pudesse, escreveria um texto pra cada um dos personagens dessa série! (Talvez, eu vá escrevendo, conforme for falando mais dos livros...) Mas eu falei dela e de suas interpretações porque é algo que diferencia o livro dos outros que eu já escrevi, seria um dos Pontos de Relevância dessa história e foi com certeza um dos meus motivos para apresentar esse Universo para minhas leitoras!
Eu me orgulho muito de ter inventado as deduções da Marissa e às vezes me surpreendo que fui eu mesma que escrevi *ri* Acho que isso acontece mais do que deveria...
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segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 20
Bom, essa poesia nasceu sim numa aula de literatura sobre o Ultrarromantismo (o nome da poesia está diferente porque é uma quebra de ideias, viu? Com o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, cai o hífen de ultra-romantismo e dobra o R).
As principais características desse movimento (que se passou nas décadas de 50 e 60 do século XIX) eram o pessimismo, um sentimento de inadequação à realidade, desgosto de viver... Era a geração do "Mal do Século". São algumas características que a minha poesia vai acabar absorvendo a partir daqui.
Eu tinha falado que as poesias para o eu Apolo tinham terminado, mas aqui ainda encontram-se seus "olhos verdes"... Mas é diferente, porque até mesmo esse amor não deixa mais esse meu eu-lírico feliz ("verdes olhos ingratos"). Outro ponto forte do ultrarromantismo era a ligação com a morte que acabou aparecendo nessa poesia também e que eu ainda vou retomar em poesias futuras.
Como sempre, eu falo sobre a "infância esquecida" e ela sempre volta, perdida, esquecida, traída... Ela sempre acaba voltando.
E, pra terminar, eu AMO essa última estrofe!
Poesia do dia 10 de novembro de 2005 (quinta-feira)
Ultra-Romantismo
Na noite a penumbra da morte,
Do amor da infância esquecida.
A influência dos mestres é forte,
Na obra ocultada, escondida.
Aquele que eu amo de longe
É ele de olhos brilhantes,
Da arte já se fez monge,
Minha vida de almas errantes.
Verdes olhos ingratos,
Faz-me morrer docemente.
Remo da morte, em relatos
Leva-me a morrer lentamente.
Angústia, sufoco vazio.
Amor, sonho perdido.
Quente sopro, arrepio.
Ao refúgio da vida, morrido.
As principais características desse movimento (que se passou nas décadas de 50 e 60 do século XIX) eram o pessimismo, um sentimento de inadequação à realidade, desgosto de viver... Era a geração do "Mal do Século". São algumas características que a minha poesia vai acabar absorvendo a partir daqui.
Eu tinha falado que as poesias para o eu Apolo tinham terminado, mas aqui ainda encontram-se seus "olhos verdes"... Mas é diferente, porque até mesmo esse amor não deixa mais esse meu eu-lírico feliz ("verdes olhos ingratos"). Outro ponto forte do ultrarromantismo era a ligação com a morte que acabou aparecendo nessa poesia também e que eu ainda vou retomar em poesias futuras.
Como sempre, eu falo sobre a "infância esquecida" e ela sempre volta, perdida, esquecida, traída... Ela sempre acaba voltando.
E, pra terminar, eu AMO essa última estrofe!
Poesia do dia 10 de novembro de 2005 (quinta-feira)
Ultra-Romantismo
Na noite a penumbra da morte,
Do amor da infância esquecida.
A influência dos mestres é forte,
Na obra ocultada, escondida.
Aquele que eu amo de longe
É ele de olhos brilhantes,
Da arte já se fez monge,
Minha vida de almas errantes.
Verdes olhos ingratos,
Faz-me morrer docemente.
Remo da morte, em relatos
Leva-me a morrer lentamente.
Angústia, sufoco vazio.
Amor, sonho perdido.
Quente sopro, arrepio.
Ao refúgio da vida, morrido.
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domingo, 21 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 20
Capa do primeiro livro da minha série "A Casa das Hostesses" de Ana Mantovanelli.
Como eu falei sobre "trabalho de pesquisa", vou começar a falar sobre o livro que eu mais tive de fazer pesquisa até agora: A Casa das Hostesses!
A primeira vez que eu pensei sobre esse livro, eu não imaginei a proporção que ele ganharia. Não tinha ideia do que esse lugar seria pra mim, não sabia que criaria uma série para ele, no começo, não era pra ter mais do que um capítulo! *ri*
A ideia original era uma "one-shot" (história de um capítulo só) sobre um homem (Souji) que iria numa boate com um amigo (Yusuke) e conheceria uma hostess (Selina) realmente irresistível. E só *gargalhando* Pra quem sabe o quanto eu já andei com a história, imaginá-la nessa forma tão básica deve ser bem engraçado!
Conhecendo melhor A Casa das Hostesses como eu conheço agora, não me surpreendo tanto que ela tenha crescido tanto. Ela é um lugar mágico num mundo sem magia! Ela é a protagonista dessa série e a cada novo livro vem firmando mais esse seu posto.
Um outro fato pouco conhecido sobre esse livro e que a ideia que me deu ideia (muito confuso?) era uma boate com hosts (acompanhantes masculinos) ao invés de hostesses! Não demorou muito para que eu mudasse de ideia e tudo ganhasse a forma que tem hoje.
Como o serviço de acompanhante não é muito comum no Brasil, eu tive de pesquisar bastante e, ainda assim, não foi exatamente de alguma ajuda e eu tive de inventar muita coisa. Por isso, também, eu me foquei só em algumas hostesses da boate, sendo que ali tem muitas mais, como eu recentemente revelei às minhas leitoras.
E, é claro, para A Casa das Hostesses, eu também tive de pesquisar muitas receitas de drinks que são importantes pra trama, montando um livro de receitas para a Mari-chan! (Esse é um bom assunto pro próximo Cause I'm a Writer...)
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sábado, 20 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 19
Essa é a última poesia para o meu Apolo... Como eu tinha falado antes de ontem aqui, essa poesia aqui seria resposta da anterior. Um eu-lírico masculino, como daquela música que eu também já postei aqui no Cause I'm a Writer.
Uma coisa muito legal de perceber nesse personagem que responde é que ele já tem muitas das características dos personagens masculinos dos meus livros, mesmo que ainda seja bastante baseado na situação que eu realmente vivi.
Minha estrofe preferida é com certeza "Eu te amo e amar não é pecado,/ Porque você quer se esconder?/ O que importa do nosso passado,/ Cabe a nós dois escolher". Porque eu me escondi dele e da possibilidade desse amor com medo do passado e do futuro...
Poesia do dia 10 de novembro de 2005 (quinta-feira)
À Sua Prisão
Mas eu quero em você me aprisionar,
Eu quero em você me perder.
Eternamente te aconchegar,
Fazê-la no meu carinho, adormecer.
Eu irei ao fim do mundo buscá-la,
Pois nada me fará te esquecer.
Minha paixão irá encontrá-la,
Pois você é a razão do meu viver.
Você, minha doce criatura,
Que os medos me deixou conhecer.
Profunda em sua literatura
Que conta o nosso acontecer.
Eu te amo e amar não é pecado,
Porque você quer se esconder?
O que importa do nosso passado,
Cabe a nós dois escolher.
Eu morro se você me ignorar,
Sua distância só vai me enfraquecer.
Eu não tinha ciência do que é amar,
Até eu encontrar você.
Se você se decidir em partir,
Farei de tudo para lhe interromper.
Se for necessário lhe pedir,
Implorar pra você permanecer.
Prometa não me deixar sozinho
Para o meu coração não sofrer.
Não me deixe sem o seu carinho,
Sem você, eu me sinto morrer.
Eu vivo em profunda ilusão,
Você é meu estar, é meu ser.
Eu nunca senti tal paixão
E não é difícil de perceber.
Uma coisa muito legal de perceber nesse personagem que responde é que ele já tem muitas das características dos personagens masculinos dos meus livros, mesmo que ainda seja bastante baseado na situação que eu realmente vivi.
Minha estrofe preferida é com certeza "Eu te amo e amar não é pecado,/ Porque você quer se esconder?/ O que importa do nosso passado,/ Cabe a nós dois escolher". Porque eu me escondi dele e da possibilidade desse amor com medo do passado e do futuro...
Poesia do dia 10 de novembro de 2005 (quinta-feira)
À Sua Prisão
Mas eu quero em você me aprisionar,
Eu quero em você me perder.
Eternamente te aconchegar,
Fazê-la no meu carinho, adormecer.
Eu irei ao fim do mundo buscá-la,
Pois nada me fará te esquecer.
Minha paixão irá encontrá-la,
Pois você é a razão do meu viver.
Você, minha doce criatura,
Que os medos me deixou conhecer.
Profunda em sua literatura
Que conta o nosso acontecer.
Eu te amo e amar não é pecado,
Porque você quer se esconder?
O que importa do nosso passado,
Cabe a nós dois escolher.
Eu morro se você me ignorar,
Sua distância só vai me enfraquecer.
Eu não tinha ciência do que é amar,
Até eu encontrar você.
Se você se decidir em partir,
Farei de tudo para lhe interromper.
Se for necessário lhe pedir,
Implorar pra você permanecer.
Prometa não me deixar sozinho
Para o meu coração não sofrer.
Não me deixe sem o seu carinho,
Sem você, eu me sinto morrer.
Eu vivo em profunda ilusão,
Você é meu estar, é meu ser.
Eu nunca senti tal paixão
E não é difícil de perceber.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 19
Eu já expliquei o porque de Sereny, já expliquei porque entrei no Nyah! Fanfiction, mas acho que não deixei verdadeiramente claro o que ter me tornado ela significa pra mim.
Nunca foi minha meta "chamar atenção" ou me destacar e ser conhecida pelas minhas histórias. Pra falar a verdade, eu nunca decidi conscientemente que queria ser escritora, simplesmente aconteceu, como as melhores coisas da vida!
Ao longo desses seis anos, eu tenho feito o meu melhor sempre porque acho que todo mundo que procura ler o que eu escrevo não merece menos do que isso e é uma responsabilidade enorme!
Sempre digo que a Sereny foi libertadora pra mim! Eu passei a ligar muito menos para o que os outros pensam, a me preocupar muito menos com os problemas e cobranças, esperar muito menos dos outros, passei a gostar muito mais de mim e acreditar muito mais na minha própria força! Ela me revolucionou e eu acabei me tornando minha própria heroína, me tornei alguém que eu admiro e não acho que exista um sentimento melhor do que se olhar no espelho e sentir orgulho do que vê!
Sereny Kyle é a realização de todos os sonhos num só! Ela é capaz de criar universos, de criar realidades, ela é super poderosa *ri*
Numa entrevista, J. K. Rowling se definiu com uma frase que eu gosto muito e uso muito porque também acho que é capaz de me dizer quem eu sou depois de Sereny Kyle e quem eu acho que vou ser até o fim: alguém que fez o que pode com o talento que tem!
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 18
Essa é uma das últimas poesias para o meu Apolo e é uma das primeiras poesias (senão as únicas... eu não me lembro com certeza) que tem uma resposta. Então, na verdade, ela seria a minha última pra ele, porque a seguinte seria uma resposta dele...
Acho que é uma das minhas preferidas até hoje dentre todas as que eu selecionei para colocar aqui! O que eu mais gosto em ser escritora é isso: mesmo que nunca tenha acontecido, mesmo que eu nunca mais veja aqueles olhos verdes daquele Apolo... Na minha cabeça, pelo menos, nós tivemos a opção de não existir nesse mundo...
Poesia do dia 08 de novembro de 2005 (quarta-feira)
À Sua Liberdade
Palavras não são suficientes
Para agora, adeus eu lhe dizer.
Palavras sem limites aparentes,
Palavras para eu lhe perder.
Palavras de desculpas e sentidos,
Juras que eu finjo não fazer.
Promessas de erros cometidos
Que eu minto para você me esquecer.
Eu não posso lhe jurar amor eterno,
Por isso, não deve mais me ver.
Partir é meu tormento, meu inferno,
Mas meu amor parte por não lhe merecer.
Palavras trocadas num olhar,
Olhos verdes que me fazem entontecer.
Sonhos que prefiro não sonhar,
Ilusões que é melhor interromper.
Lágrimas que eu derramo ao ir embora,
Lágrimas que não quero entender.
Lábios que não largam-me agora,
Que em minha mente vão permanecer.
Parto para você, eu libertar,
Parto para você, deixar viver.
Levo comigo, o seu despertar,
Sonho contigo ao adormecer.
Porém, o verbo partir
Custa-me mais do que costuma ser.
E eu prefiro não admitir
Que eu vou porque amo você.
Acho que é uma das minhas preferidas até hoje dentre todas as que eu selecionei para colocar aqui! O que eu mais gosto em ser escritora é isso: mesmo que nunca tenha acontecido, mesmo que eu nunca mais veja aqueles olhos verdes daquele Apolo... Na minha cabeça, pelo menos, nós tivemos a opção de não existir nesse mundo...
Poesia do dia 08 de novembro de 2005 (quarta-feira)
À Sua Liberdade
Palavras não são suficientes
Para agora, adeus eu lhe dizer.
Palavras sem limites aparentes,
Palavras para eu lhe perder.
Palavras de desculpas e sentidos,
Juras que eu finjo não fazer.
Promessas de erros cometidos
Que eu minto para você me esquecer.
Eu não posso lhe jurar amor eterno,
Por isso, não deve mais me ver.
Partir é meu tormento, meu inferno,
Mas meu amor parte por não lhe merecer.
Palavras trocadas num olhar,
Olhos verdes que me fazem entontecer.
Sonhos que prefiro não sonhar,
Ilusões que é melhor interromper.
Lágrimas que eu derramo ao ir embora,
Lágrimas que não quero entender.
Lábios que não largam-me agora,
Que em minha mente vão permanecer.
Parto para você, eu libertar,
Parto para você, deixar viver.
Levo comigo, o seu despertar,
Sonho contigo ao adormecer.
Porém, o verbo partir
Custa-me mais do que costuma ser.
E eu prefiro não admitir
Que eu vou porque amo você.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 18
Eu acredito que o que torna ser escritor numa profissão não é só o trabalho de colocar as palavras no papel numa organização nova e diferente de qualquer outro... Um dos principais pontos pra mim e que eu já mencionei antes nesses posts brevemente e quero retomar agora é o trabalho de pesquisa do escritor!
Você aprende muitas coisas pesquisando certos assuntos para descrever e colocar em um novo livro e é capaz de ir cada vez mais longe se estiver bastante determinado.
Fazer esse trabalho de pesquisador torna a escrita mais séria e mais convincente, mesmo que sua história se passe num ambiente fantástico.
A cada novo livro, eu sinto que levo mais a sério essa parte de pesquisar. Como minhas histórias acontecem num mundo que tenta estar em sintonia com o que vivemos (tenta, vejam bem! É bem diferente tentar parecer e ser o nosso mundo! Eu vou retomar esse ponto mais pra frente, prometo!), elas têm pouco fantástico e isso quer dizer que tudo o que eu falo tem necessariamente de fazer muito sentido para o meu leitor!
O trabalho de pesquisa também é muito importante porque ninguém é obrigado a saber e conhecer tudo! Nem o escritor, muito menos os leitores!
Quando eu quero colocar alguma coisa num livro, eu não posso escrever bobagem, né?
Eu preciso explicar ao meu leitor o porque de aquilo estar ali, qual a importância e fazê-lo entender pelo menos o suficiente pra saber que eu não coloquei só como um fato curioso, mas como um elemento fundamental pro desenrolar da história.
Nem sempre é preciso pesquisar tudo a respeito de algum assunto pra colocar num livro, mas, às vezes, o trabalho de pesquisa de um escritor dura muito mais do que o esperado.
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 17
Nessa poesia existe um dos meus temas preferidos até hoje: o tempo! Pra quem me conhece e/ ou lê o que eu escrevo (e também pra quem já andou olhando meu perfil do Nyah! nos últimos seis anos) sabe que o Tempo é meu maior inimigo! *ri* Eu me sinto como se vivesse no tempo errado desde que nasci (acho que isso é bastante frequente entre os artistas, não?) e pode ser que essa inimizade tenha começado aqui *rindo*
Nela eu mais uma vez coloquei aquelas ideias contraditórias que eu disse que também gosto bastante ("dentre mares fogosos"). Acho que a ideia de uma coisa oposta completar a outra é tão poético! Mais profundo do que os opostos se atraírem (coisa que, assim como amor à primeira vista, eu não acredito, mas acho muito legal de trabalhar e posso acabar falando algum dia por aqui)
Poesia do dia 06 de outubro de 2005 (quinta-feira)
O tempo e o amor
Para o tempo, o amor é inimigo,
Pois só o amor consegue detê-lo.
E nessa briga nos faz perigo,
Perdidos no nosso apelo.
E eu, que do tempo sempre estive ao lado,
Que me recusava ao amor me entregar,
Desentendia o principal significado
E foi por isso que me perdi no seu olhar.
Seus doces olhos aquosos,
Encontraram-se, desesperados,
Dentre mares fogosos,
O fruto de nossos pecados.
Você conquistou meu amor
Com seus lindos olhos de mar,
Suas palavras de doce sabor
Terminaram por me enfeitiçar.
Nela eu mais uma vez coloquei aquelas ideias contraditórias que eu disse que também gosto bastante ("dentre mares fogosos"). Acho que a ideia de uma coisa oposta completar a outra é tão poético! Mais profundo do que os opostos se atraírem (coisa que, assim como amor à primeira vista, eu não acredito, mas acho muito legal de trabalhar e posso acabar falando algum dia por aqui)
Poesia do dia 06 de outubro de 2005 (quinta-feira)
O tempo e o amor
Para o tempo, o amor é inimigo,
Pois só o amor consegue detê-lo.
E nessa briga nos faz perigo,
Perdidos no nosso apelo.
E eu, que do tempo sempre estive ao lado,
Que me recusava ao amor me entregar,
Desentendia o principal significado
E foi por isso que me perdi no seu olhar.
Seus doces olhos aquosos,
Encontraram-se, desesperados,
Dentre mares fogosos,
O fruto de nossos pecados.
Você conquistou meu amor
Com seus lindos olhos de mar,
Suas palavras de doce sabor
Terminaram por me enfeitiçar.
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segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 17
Agora, se a "tia" Iara me ensinou a escrever bem e me deu confiança pra ser escritora desde cedo, foi um "meio-revés" que me ensinou a pensar como escritora. Acho que essa é uma das minhas histórias preferidas!
Na oitava série (o nono ano de hoje) a Iara ficou só como nossa professora de Gramática e nós tínhamos um professor específico para Literatura e Redação: o professor Ceretti! Ele era um velhinho engraçado, com o rosto vermelho, bem gorducho e uma risada divertida, que me chamava de Bárbara, não porque não soubesse o meu nome, mas porque "essa menina tem cara de Bárbara, não de Déborah..." *ri*
Ele era um professor muito bom, que dizia coisas pertinentes e interessantes (algumas, às vezes, meio inúteis, como por exemplo sobre o fato de que a raiz da palavra "decorar" vem do latim "de core" que significa "de coração", se você só decora a matéria para a prova, ela não vai pra cabeça, vai pro seu coração e não fica lá por muito tempo *ri* nunca me esqueci disso, mas até hoje ainda não tinha tido a possibilidade de usar a história e a aprendizagem)...
A história do meu revés aconteceu na primeira redação que o professor Ceretti pediu. Primeira da classe em redação com a Iara, qual não foi a minha surpresa quando eu recebi um cinco dele? *gargalhando*
"Enrola demais, menina Bárbara! Nunca chega ao assunto!"
Ele estava nos treinando para o Ensino Médio, onde a gente só escreve dissertações e tinha toda razão sobre minha escrita! Sabe como é difícil para um escritor resumir seu pensamento em cinco parágrafos? Mas, graças ao Ceretti e ao susto que ele me deu, eu aprendi a trabalhar com formas engessadas também (gostar delas, é uma outra história...)
E, com esse episódio, eu também aprendi que a gente aprende acertando, mas aprende bem errando também!
Na oitava série (o nono ano de hoje) a Iara ficou só como nossa professora de Gramática e nós tínhamos um professor específico para Literatura e Redação: o professor Ceretti! Ele era um velhinho engraçado, com o rosto vermelho, bem gorducho e uma risada divertida, que me chamava de Bárbara, não porque não soubesse o meu nome, mas porque "essa menina tem cara de Bárbara, não de Déborah..." *ri*
Ele era um professor muito bom, que dizia coisas pertinentes e interessantes (algumas, às vezes, meio inúteis, como por exemplo sobre o fato de que a raiz da palavra "decorar" vem do latim "de core" que significa "de coração", se você só decora a matéria para a prova, ela não vai pra cabeça, vai pro seu coração e não fica lá por muito tempo *ri* nunca me esqueci disso, mas até hoje ainda não tinha tido a possibilidade de usar a história e a aprendizagem)...
A história do meu revés aconteceu na primeira redação que o professor Ceretti pediu. Primeira da classe em redação com a Iara, qual não foi a minha surpresa quando eu recebi um cinco dele? *gargalhando*
"Enrola demais, menina Bárbara! Nunca chega ao assunto!"
Ele estava nos treinando para o Ensino Médio, onde a gente só escreve dissertações e tinha toda razão sobre minha escrita! Sabe como é difícil para um escritor resumir seu pensamento em cinco parágrafos? Mas, graças ao Ceretti e ao susto que ele me deu, eu aprendi a trabalhar com formas engessadas também (gostar delas, é uma outra história...)
E, com esse episódio, eu também aprendi que a gente aprende acertando, mas aprende bem errando também!
domingo, 14 de setembro de 2014
Quando o Ano Acabou...
Hoje faz um ano do show do the GazettE em São Paulo e agora parece tão distante que eu tenho medo que não tenha sido real... Por mais que tenha acontecido algumas coisas ruins pelo caminho (não só nos momentos que antecederam ao show, como todos os fatos que se desenrolaram nesse período até hoje) e por mais que tudo tenha mudado muito a minha volta, aquele foi um dia que eu realmente presenciei um sonho acontecendo com os meus olhos abertos! Essa não é uma experiência que todo mundo tenha, mesmo ao longe de uma vida inteira e eu sou muito grata por ter experimentado esse sabor!
Aquele dia foi verdadeiramente inesquecível! Eles foram tão perfeitos quanto eu já os vi centenas de vezes fazerem pelo DVD, quanto eu já os escrevi sendo nas minhas fanfics... Aquele dia foi mágico como se eu estivesse vivendo cada uma das linhas que já escrevi, mas foi tão perfeito que eu não conseguiria fazer melhor! Foi uma verdadeira fanfic de Deus na minha vida e eu não me arrependo nenhum pouco de nenhum momento! Não me arrependo de gritar, de chorar, de querer desistir, de insistir, de não acreditar e de acreditar demais!
Dizer que eu amo essa banda com todo o meu coração hoje, depois de um ano que eu pude vê-los ao vivo pela primeira vez, não é mais o bastante! Dizer que eles salvaram a minha vida tantas vezes que eu já perdi a conta e que me ensinaram a sonhar e que me mudaram como nada antes tinha feito... Não é o bastante! Eles são muito mais do que só uma banda pra mim, como eu sei que são pra muitos dos fãs que estiveram ao meu redor naquele dia! Eles são um Amor que nasceu eterno! E eu não tenho palavras melhores para descrevê-los!
Por um longo tempo, eu fiquei pensando em qual imagem eu usaria para esse post e me decidi pela foto do Líder com a camiseta da seleção brasileira porque essa imagem significa tanto pra mim! Essa carinha dele é tão fofa que eu sinto meu coração explodindo!
Esse primeiro ano acabou e eu mal senti passar, porque eu ainda me sinto plantada diante daquele show, minutos depois de ter terminado, quando todo mundo estava se abraçando e chorando e se preparando pra sair... Eu ainda me sinto lá! Eu nunca saí de lá, na verdade! Meu espírito ainda está bem ali, se você se preocupar em procurá-lo... Guardando cada momento, cada segundo, cada música na memória pra nunca esquecer... Desejando que ele nunca acabe... Ou que eles voltem o mais rápido possível!
https://www.youtube.com/watch?v=J5kYq3Whftg
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 16
Relendo essa poesia agora, eu encontrei mais uma das imagens que eu gosto tanto de colocar nos meus textos: a figura do Labirinto. Ele também tem ligação com a mitologia grega (Minotauro), mas eu gosto principalmente pelo fato de que é difícil de se encontrar dentro dele, encontrar a saída. Ele é uma metáfora perfeita da vida!
Pensar num olhar que é um labirinto é uma coisa realmente bonita e intrigante. Acho que o labirinto também pode representar muito bem esse tipo de amor que eu tenho descrito nessas últimas poesias.
Aqui também eu encontrei uma coisa que eu gosto muito de fazer: colocar características contraditórias lado a lado (Dócil em tom ferino). Acho tão legal usar essa dualidade humana nas poesias! Essa é a verdadeira poesia!
Poesia do dia 26 de setembro de 2005 (segunda-feira)
Olhos de Gato
Eu ando a passos largos,
Por mil corredores sem fim.
Pelos caminhos, sem muitos embargos,
O perigo está em mim.
Seus olhos tão provocantes,
Realçam suas provocações,
Seus lábios perseverantes
Limitam as minhas ações.
Seu olhar é meu labirinto,
Você é minha perdição.
Você sabe alertar meu instinto,
Acelerar meu coração.
Seus olhos são olhos felinos
E verdes, água do mar.
Dócil em tom ferino,
Neles eu vou me afogar.
Pensar num olhar que é um labirinto é uma coisa realmente bonita e intrigante. Acho que o labirinto também pode representar muito bem esse tipo de amor que eu tenho descrito nessas últimas poesias.
Aqui também eu encontrei uma coisa que eu gosto muito de fazer: colocar características contraditórias lado a lado (Dócil em tom ferino). Acho tão legal usar essa dualidade humana nas poesias! Essa é a verdadeira poesia!
Poesia do dia 26 de setembro de 2005 (segunda-feira)
Olhos de Gato
Eu ando a passos largos,
Por mil corredores sem fim.
Pelos caminhos, sem muitos embargos,
O perigo está em mim.
Seus olhos tão provocantes,
Realçam suas provocações,
Seus lábios perseverantes
Limitam as minhas ações.
Seu olhar é meu labirinto,
Você é minha perdição.
Você sabe alertar meu instinto,
Acelerar meu coração.
Seus olhos são olhos felinos
E verdes, água do mar.
Dócil em tom ferino,
Neles eu vou me afogar.
sábado, 13 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 16
Eu tive muita influência em casa para desenvolver minha escrita, mas acho que é sempre comum nas histórias de escritores existir a figura de um professor que fez a diferença!
A minha tem nome de sereia, Iara, e sempre acreditou que eu tinha talento, sempre me estimulou e me ensinou muitas coisas!
A primeira vez que eu tive aula com ela, eu era só uma garotinha de sete anos, na primeira série (o novo segundo ano do Ensino Fundamental) e ela me deu uma grande incumbência: interpretar Scarlett O'Hara, na Feira Cultural da escola para todos os pais e convidados! Era uma grande responsabilidade!
Vejam bem, não era uma peça de "E O Vento Levou"... Nós éramos muito crianças. Era só a cena de quando a Scarlett decide que nunca mais vai passar fome outra vez. A sala foi dividida em filmes: O gordo e o magro; Charles Chaplin; A Noviça Rebelde; O Mágico de Oz; E o Vento Levou... A diferença do meu é que era o único monólogo! Pensando agora, a Iara confiou muito mesmo em mim *ri*
Depois, eu só fui ter aula com ela de novo na quinta série (o sexto ano atual) e ela já não era mais a "tia Iara". Era nossa professora de Língua Portuguesa. E ela era exigente, viu? Pedia trabalhos como fazer uma letra de música, poesias, narrativas fantasiosas... A maioria das criações que eu coloco aqui dizendo que era pra escola era ela que pedia!
Recentemente, minha mãe a encontrou e ela não está mais na escola em que me deu aula. Saudades daqueles tempos...
Acho que esse é meu grande segredo pra ser escritora: uma sereia um dia me disse "menina, você escreve muito bem! Sei que um dia vai longe!" e esse sonho me encheu os olhos e o coração e eu me guio por ele, por esse caminho escuro, ainda ouvindo a canção daquela Iara!
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sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 15
Já dá quase pra marcar todos os simbolismos das minhas poesias nessa daqui; o olhar e o céu, a busca incansável pelo amor, a solidão e a maldição.
Não sei se eu continuei a comparar o olhar com o céu muito mais depois que ele deixou de ser minha inspiração poética, mas é uma ideia que eu ainda trago comigo. Duas pessoas podem se ver se olharem ao mesmo tempo para o céu, porque ele é o mesmo em todo lugar do planeta, é isso que eu sempre pensei.
A busca incansável pelo amor só vai ser equiparada mais tarde pela busca incansável pelo "eu", mas não acho que ela algum dia desapareça...
A solidão vai entrar mais em foco nas poesias dos próximos anos, mas ela já começa a ganhar espaço aqui.
E, é claro, como eu já tinha mencionado anteriormente, a maldição da Cassandra tem sempre esse seu papel principal nas poesias desse Apolo (vou me referir a ele como Apolo!), mas, como eu ainda a tenho, ela não foi esquecida.
Poesia do dia 18 de setembro de 2005 (domingo)
Luar no Olhar
Lá no céu, o luar,
Dança e navega no alto,
Trança e seduz, ao cobalto,
Embriaga a quem olhar.
Vem e oculta os amantes
Que à noite vão se encontrar.
Tanto ao bruto, lapidar,
Paixão das mais cintilantes.
Pesquisa dentre o sentimento
E não me deixa me afogar
No verde do teu olhar,
Maré de tanto tormento.
Não me abandone sozinha,
Esperando por seu amor
Que o meu coração traidor
Se entregou sob entrelinha.
A rosa, um beijo, o sol,
O vento nos teus cabelos.
Traduz-se do peito, os apelos
Pelo canto do rouxinol.
Seu sorriso me salvou
Da minha solidão de tristeza.
E ao encanto da tua beleza,
Minha maldição se quebrou.
Não sei se eu continuei a comparar o olhar com o céu muito mais depois que ele deixou de ser minha inspiração poética, mas é uma ideia que eu ainda trago comigo. Duas pessoas podem se ver se olharem ao mesmo tempo para o céu, porque ele é o mesmo em todo lugar do planeta, é isso que eu sempre pensei.
A busca incansável pelo amor só vai ser equiparada mais tarde pela busca incansável pelo "eu", mas não acho que ela algum dia desapareça...
A solidão vai entrar mais em foco nas poesias dos próximos anos, mas ela já começa a ganhar espaço aqui.
E, é claro, como eu já tinha mencionado anteriormente, a maldição da Cassandra tem sempre esse seu papel principal nas poesias desse Apolo (vou me referir a ele como Apolo!), mas, como eu ainda a tenho, ela não foi esquecida.
Poesia do dia 18 de setembro de 2005 (domingo)
Luar no Olhar
Lá no céu, o luar,
Dança e navega no alto,
Trança e seduz, ao cobalto,
Embriaga a quem olhar.
Vem e oculta os amantes
Que à noite vão se encontrar.
Tanto ao bruto, lapidar,
Paixão das mais cintilantes.
Pesquisa dentre o sentimento
E não me deixa me afogar
No verde do teu olhar,
Maré de tanto tormento.
Não me abandone sozinha,
Esperando por seu amor
Que o meu coração traidor
Se entregou sob entrelinha.
A rosa, um beijo, o sol,
O vento nos teus cabelos.
Traduz-se do peito, os apelos
Pelo canto do rouxinol.
Seu sorriso me salvou
Da minha solidão de tristeza.
E ao encanto da tua beleza,
Minha maldição se quebrou.
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 15
Da maneira como eu tenho explicado aqui que eu sempre busco escrever o que eu também gostaria de ler, escrever uma história que tenha mais que um "amor à primeira vista" e que tenha um Ponto de Relevância que coloque o leitor pra pensar foi como nasceu a ideia para Ser e Estar, com a qual eu realmente me firmei no Nyah! e que agora é meu primeiro livro publicado.
Ser e Estar nasceu da minha vontade de escrever alguma coisa ambientada numa escola, com tema adolescente que está mais ligado ao meu começo com as Canetas Mágicas do que com Celestiais, mas que já tem os elementos orientais bastante fincados na minha escrita. E nasceu, como sempre, de um momento que não é nem o começo, nem o final da história.
Eu não fazia ideia da receptividade que teria quando comecei a postar no Nyah!, mas foi minha primeira história que teve mais de 100 reviews e isso me deixou muito orgulhosa!
Ela era a história de um amor entre uma garota estudiosa que se sente deslocada e um garoto popular um pouco problemático. Viram? Sem aquele elemento diferencial, perde toda a magia do livro. Por isso, em Ser e Estar, Hikari aparece como o Ponto de Relevância da história e transforma todo o cenário!
Outro ponto que eu pensei quando coloquei a Hikari na trama era que ela não seria um problema (chamá-la de "vilão" não funcionaria nesse caso...) como os outros e, se compará-la com seus sucessores nos meus livros, ela não é mesmo! Ela causaria mais pena e não é uma característica que eu gosto de dar aos meus vilões. Mas ela tinha de ter um ponto em que pudesse ser salva, afinal, ela é só uma adolescente...
Ser e Estar também foi a primeira vez que eu escrevi um epílogo e acho que isso é um marco de verdade na vida de um escritor! *ri*
link para comprar Ser e Estar:
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/4965733
Ser e Estar nasceu da minha vontade de escrever alguma coisa ambientada numa escola, com tema adolescente que está mais ligado ao meu começo com as Canetas Mágicas do que com Celestiais, mas que já tem os elementos orientais bastante fincados na minha escrita. E nasceu, como sempre, de um momento que não é nem o começo, nem o final da história.
Eu não fazia ideia da receptividade que teria quando comecei a postar no Nyah!, mas foi minha primeira história que teve mais de 100 reviews e isso me deixou muito orgulhosa!
Ela era a história de um amor entre uma garota estudiosa que se sente deslocada e um garoto popular um pouco problemático. Viram? Sem aquele elemento diferencial, perde toda a magia do livro. Por isso, em Ser e Estar, Hikari aparece como o Ponto de Relevância da história e transforma todo o cenário!
Outro ponto que eu pensei quando coloquei a Hikari na trama era que ela não seria um problema (chamá-la de "vilão" não funcionaria nesse caso...) como os outros e, se compará-la com seus sucessores nos meus livros, ela não é mesmo! Ela causaria mais pena e não é uma característica que eu gosto de dar aos meus vilões. Mas ela tinha de ter um ponto em que pudesse ser salva, afinal, ela é só uma adolescente...
Ser e Estar também foi a primeira vez que eu escrevi um epílogo e acho que isso é um marco de verdade na vida de um escritor! *ri*
link para comprar Ser e Estar:
http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/4965733
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 14
Espero que não esteja ficando entediante essa parte em que eu falo "bom, essa poesia foi feita pra mesma pessoa da qual eu falei no Poetry Time 10", mas eu prometo que elas já estão quase no fim...
O que eu gosto nessa poesia é essa expressão que te na primeira estrofe: "queira que encontre no mundo/ os olhos de dentro do mar"... Eu tenho muito orgulho de ter escrito isso! Mais do que eu consigo expressar aqui!
Eu tenho uma fascinação por olhos (mas acho que isso é muito abrangente quando se trata de mulheres, né? aquela coisa de "olho no olho" é sempre muito importante), gosto muito das coisas que os olhos dizem sem precisar de palavras... É o que fala na segunda estrofe.
É muito interessante ler essas poesias depois de tanto tempo, porque elas trazem com elas as lembranças de quando eu as escrevi e eu gosto muito dessa nostalgia! Interpretar todos esses sentimentos e ler todas as figuras de linguagem que começavam a nascer nessa época!
Poesia do dia 17 de setembro de 2005 (sábado)
Criatura do Lago
Lá dentro, no fundo
Algo ou alguém a me olhar.
Queira que encontre no mundo
Os olhos de dentro do mar.
Verdes, tão latejantes,
Sempre, onde quer que eu esteja,
Selados, tão ofegantes,
Revelam o que a boca deseja.
Amar, verbo transitivo,
Que tem significado completo,
Razão em definitivo,
Compasso, sempre incerto.
Ando a esmo na vida
Procurando encontrar você.
Felicidade sob medida
Nasce, sem conceber.
O que eu gosto nessa poesia é essa expressão que te na primeira estrofe: "queira que encontre no mundo/ os olhos de dentro do mar"... Eu tenho muito orgulho de ter escrito isso! Mais do que eu consigo expressar aqui!
Eu tenho uma fascinação por olhos (mas acho que isso é muito abrangente quando se trata de mulheres, né? aquela coisa de "olho no olho" é sempre muito importante), gosto muito das coisas que os olhos dizem sem precisar de palavras... É o que fala na segunda estrofe.
É muito interessante ler essas poesias depois de tanto tempo, porque elas trazem com elas as lembranças de quando eu as escrevi e eu gosto muito dessa nostalgia! Interpretar todos esses sentimentos e ler todas as figuras de linguagem que começavam a nascer nessa época!
Poesia do dia 17 de setembro de 2005 (sábado)
Criatura do Lago
Lá dentro, no fundo
Algo ou alguém a me olhar.
Queira que encontre no mundo
Os olhos de dentro do mar.
Verdes, tão latejantes,
Sempre, onde quer que eu esteja,
Selados, tão ofegantes,
Revelam o que a boca deseja.
Amar, verbo transitivo,
Que tem significado completo,
Razão em definitivo,
Compasso, sempre incerto.
Ando a esmo na vida
Procurando encontrar você.
Felicidade sob medida
Nasce, sem conceber.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 14
Eu sou verdadeiramente apaixonada por histórias de amor e o Amor é um elemento sempre presente e importante nas minhas histórias. Mas isso não quer dizer que eu acredite em "amor à primeira vista"... Na verdade, eu acredito exatamente no oposto, que o amor, pra existir de verdade entre duas pessoas, precisa de trabalho, de companheirismo, de conhecimento e principalmente convivência.
"Que isso, Ny-chan??? Está querendo quebrar os sonhos das suas leitoras dizendo que não acredita no que escreve????" *ri*
Não. Muito pelo contrário! O que eu vim explicar hoje é porque eu uso tanto essa história de "amor à primeira vista" (e eu espero que nem tanto quanto eu imagino...)
A questão é que o "amor à primeira vista" é uma ferramenta literário muito útil, principalmente pra mim, que gosto tanto de ter romance nos meus livros, mas gosto também que ele não seja o foco principal da história!
É muito difícil pensar em como duas pessoas realmente se apaixonam na vida real para poder "copiar" nos livros... Depende de muitos fatores e demora muito tempo... Nem minhas próprias experiências ajudam muito nessas horas, porque eu estou sempre misturando muito minha imaginação com a realidade...
Num livro, normalmente está apenas um "corte" de uma história que se passa numa realidade baseada na nossa e é aí que está o problema: ou você escreve um livro realmente grande, que descreva o "passo a passo" de construir um amor ou você usa o recurso do "amor à primeira vista" que todo mundo conhece e meio que "engole" sem muitas explicações e segue em frente com o que é realmente importante na narrativa...
É meio um trabalho de açougueiro, mas eu espero não ter ferido os sentimentos de ninguém com esse texto... Se eu feri, me desculpem!
"Que isso, Ny-chan??? Está querendo quebrar os sonhos das suas leitoras dizendo que não acredita no que escreve????" *ri*
Não. Muito pelo contrário! O que eu vim explicar hoje é porque eu uso tanto essa história de "amor à primeira vista" (e eu espero que nem tanto quanto eu imagino...)
A questão é que o "amor à primeira vista" é uma ferramenta literário muito útil, principalmente pra mim, que gosto tanto de ter romance nos meus livros, mas gosto também que ele não seja o foco principal da história!
É muito difícil pensar em como duas pessoas realmente se apaixonam na vida real para poder "copiar" nos livros... Depende de muitos fatores e demora muito tempo... Nem minhas próprias experiências ajudam muito nessas horas, porque eu estou sempre misturando muito minha imaginação com a realidade...
Num livro, normalmente está apenas um "corte" de uma história que se passa numa realidade baseada na nossa e é aí que está o problema: ou você escreve um livro realmente grande, que descreva o "passo a passo" de construir um amor ou você usa o recurso do "amor à primeira vista" que todo mundo conhece e meio que "engole" sem muitas explicações e segue em frente com o que é realmente importante na narrativa...
É meio um trabalho de açougueiro, mas eu espero não ter ferido os sentimentos de ninguém com esse texto... Se eu feri, me desculpem!
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 13
Antes de qualquer coisa, eu preciso me desculpar por ter desaparecido daqui nesse último fim de semana, mas meu computador deu problema (isso tem acontecido MUITO nesse ano...) e eu não consegui fazer os posts pelo celular...
Bom, essa poesia tem um começo idêntico a outra que já está aqui postada e eu vou explicar o porquê. Eu escrevi essas duas poesias quando estava no primeiro ano do Ensino Médio. A primeira era para aquela pessoa de quem eu já falei por aqui. Essa segunda foi um trabalho de Literatura que minha professora pediu. Nós estávamos estudando Arcadismo e tínhamos de fazer uma poesia que parecesse árcade em grupo. Como eu já disse em outro post, as pessoas que realmente me conhecem, sempre souberam que eu escrevo, então, essa parte ficou nas minhas mãos. Eu ajeitei uma poesia que já existia e... Aqui está.
Não é exatamente a mesma poesia, eu coloquei outras referências mitológicas e acrescentei mais estrofes, mas o molde ainda é o mesmo, a inspiração não mudou.
Uma história engraçada sobre esse poema é que todo mundo sempre me perguntava se eu tinha um modelo para eles (meu grupo era feito só por garotas) e eu dizia que não... O que agora, contando pelo blog, eu já disse que não é verdade, certo? Mas eu não queria dividir com mais ninguém essa história naquela época... Eu acreditava muito que existem histórias que são como jóias e você não sai usando por ai pendurada no pescoço pra ir pra escola... *ri*
Poesia do dia 13 de setembro de 2005 (terça-feira)
Idolatria
Há em minha vida
Alguém que te olhos de mar.
Amor além da partida
Pegadas pra te encontrar.
O deus da minha idolatria,
De cabelos de sol e olhos de mel,
Que de longe me traz alegria,
Apolo voando no céu.
Netuno reinando nas águas,
Desejo inconstante de Zeus,
Ondas de apagar mágoas,
Encantos nos gestos seus.
Na areia, eu te veja há distância,
Minha vontade é estar perto de ti,
Eterna seja nossa aliança,
Sem fugir do momento do aqui.
Eu me acho tão merecida,
Seja-lhe revelada a verdade,
No caminho, não seja perdida
E que minha seja a tua vontade.
Os anos não nos têm perdão
E nada espera mais tarde.
É teu o meu coração,
Mas isso é um caso à parte.
Bom, essa poesia tem um começo idêntico a outra que já está aqui postada e eu vou explicar o porquê. Eu escrevi essas duas poesias quando estava no primeiro ano do Ensino Médio. A primeira era para aquela pessoa de quem eu já falei por aqui. Essa segunda foi um trabalho de Literatura que minha professora pediu. Nós estávamos estudando Arcadismo e tínhamos de fazer uma poesia que parecesse árcade em grupo. Como eu já disse em outro post, as pessoas que realmente me conhecem, sempre souberam que eu escrevo, então, essa parte ficou nas minhas mãos. Eu ajeitei uma poesia que já existia e... Aqui está.
Não é exatamente a mesma poesia, eu coloquei outras referências mitológicas e acrescentei mais estrofes, mas o molde ainda é o mesmo, a inspiração não mudou.
Uma história engraçada sobre esse poema é que todo mundo sempre me perguntava se eu tinha um modelo para eles (meu grupo era feito só por garotas) e eu dizia que não... O que agora, contando pelo blog, eu já disse que não é verdade, certo? Mas eu não queria dividir com mais ninguém essa história naquela época... Eu acreditava muito que existem histórias que são como jóias e você não sai usando por ai pendurada no pescoço pra ir pra escola... *ri*
Poesia do dia 13 de setembro de 2005 (terça-feira)
Idolatria
Há em minha vida
Alguém que te olhos de mar.
Amor além da partida
Pegadas pra te encontrar.
O deus da minha idolatria,
De cabelos de sol e olhos de mel,
Que de longe me traz alegria,
Apolo voando no céu.
Netuno reinando nas águas,
Desejo inconstante de Zeus,
Ondas de apagar mágoas,
Encantos nos gestos seus.
Na areia, eu te veja há distância,
Minha vontade é estar perto de ti,
Eterna seja nossa aliança,
Sem fugir do momento do aqui.
Eu me acho tão merecida,
Seja-lhe revelada a verdade,
No caminho, não seja perdida
E que minha seja a tua vontade.
Os anos não nos têm perdão
E nada espera mais tarde.
É teu o meu coração,
Mas isso é um caso à parte.
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sexta-feira, 5 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 13
Quando eu faço a primeira análise de um texto, antes de deixar que outras pessoas leiam, eu tenho um critério que é mais importante do que todos os outros: o que eu chamo de "ponto de relevância da história". Seria o diferencial, o elemento do enredo que, se você tirar, deixa meus livros todos com o mesmo formato de história de romance açucarado.
O ponto de relevância é o momento em que eu pego a ideia original que brotou "sozinha" na minha cabeça e começo a moldá-la para passar pela crítica da minha primeira leitura.
Esse critério sou eu me forçando a escrever mais do que "o mocinho conhece a mocinha, os dois se apaixonam perdidamente e ficam juntos". Eu gosto de romance, de casais apaixonados, de amor à primeira vista... Eu só não gosto que minhas histórias tenham só isso!
Esse ponto de relevância é o que costuma dar trabalho na escrita, é o que precisa de pesquisa e de dias de reflexão e é principalmente o que transforma tudo, deixa mais interessante! Tanto o meu trabalho, quanto a leitura!
Minha principal preocupação com a relevância dos meus livros é sua coerência, a conexão com a realidade e é isso que dá forma ao texto, que dá sabor, que dá aquela dúvida se o que está escrito foi fruto da minha imaginação ou se aconteceu de verdade *ri*
Quanto mais eu pesquiso sobre um assunto e descrevo melhor seus aspectos reais para meus leitores, mais convencidos eles ficam pelo livro e mais satisfeita eu fico comigo mesma. É assim que eu vou evoluindo minha escrita também.
Quando eu escrevo alguma coisa nova, eu quero que acreditem em mim, eu quero que mergulhem na história e a vivam e a vejam. Esse é o ponto mais importante pra mim!
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 12
Não falei que eu gastei a história inteira de bobagem? Essa é mais uma para aquele amor não realizado que eu vou carregar comigo...
Bom, como eu não tenho que explicar a inspiração de novo, vamos tentar explicar alguma coisa para dizer da poesia...
Hoje eu acredito muito numa coisa que os japoneses chamam de "akai ito" que é a linha vermelha do destino e liga duas pessoas por uma espécie de amor que é muita rara na atualidade, um amor sublime, que espera até se encontrar... Lendo agora essa poesia, apesar de não conhecer esse conceito nessa época, parece bem isso... Duas pessoas que estão juntas, mesmo separadas...
Poesia do dia 12 de agosto de 2005 (sexta-feira)
Companhia
A sua presença me faz companhia
E eu sempre te sinto comigo.
Não importa onde eu esteja no dia,
Sozinha, eu sempre tenho um amigo.
Quando, às vezes me sinto sozinha,
O seu abraço vem me aquecer.
Pra ocupar um vazio que não tinha,
Mas que eu abri pra você aparecer.
Permaneço em coma abstrativo,
Na sua presença é o que me convém.
Mesmo quando me parece pensativo,
Nossas almas se encontram além.
Não importa o quanto você esteja distante,
Se você aqui se faz presente.
Na minha vida tão inconstante
Você não sai nunca da minha mente.
Bom, como eu não tenho que explicar a inspiração de novo, vamos tentar explicar alguma coisa para dizer da poesia...
Hoje eu acredito muito numa coisa que os japoneses chamam de "akai ito" que é a linha vermelha do destino e liga duas pessoas por uma espécie de amor que é muita rara na atualidade, um amor sublime, que espera até se encontrar... Lendo agora essa poesia, apesar de não conhecer esse conceito nessa época, parece bem isso... Duas pessoas que estão juntas, mesmo separadas...
Poesia do dia 12 de agosto de 2005 (sexta-feira)
Companhia
A sua presença me faz companhia
E eu sempre te sinto comigo.
Não importa onde eu esteja no dia,
Sozinha, eu sempre tenho um amigo.
Quando, às vezes me sinto sozinha,
O seu abraço vem me aquecer.
Pra ocupar um vazio que não tinha,
Mas que eu abri pra você aparecer.
Permaneço em coma abstrativo,
Na sua presença é o que me convém.
Mesmo quando me parece pensativo,
Nossas almas se encontram além.
Não importa o quanto você esteja distante,
Se você aqui se faz presente.
Na minha vida tão inconstante
Você não sai nunca da minha mente.
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 12
Eu não sei bem se isso pode ser considerado como um "segredo" do meu trabalho como escritora, mas um dos principais focos de todo novo trabalho que eu desenvolvo é que eu sempre escrevo aquilo que eu gostaria de ler! Foi assim no começo, com minhas fanfics e é assim agora com meus livros!
Quando eu comecei a pensar nisso com as fanfics, eu tinha percebido que, mesmo num site grande como o Nyah!, às vezes, você tem vontade de ler alguma coisa que acaba não encontrando. Por isso, eu escrevi muitas fanfics de Get Backers no começo, por isso que escrevi muitas fanfics das Crônicas do Gelo e Fogo recentemente... Quando ninguém teve aquela ideia antes, pode ser sua chance de abrir as portas para ela!
E eu escrevo sempre o que eu gostaria de ler porque eu sou minha primeira leitora! Estou sempre tentando me surpreender, me emocionar, me impressionar!
Se eu não gosto do que escrevi quando releio, eu não posto pra ninguém ver! Claro que tem dias que nada parece bom e o meu "eu-crítico" está pior do que nunca... Por isso, eu também não me prendo muito numa primeira avaliação. Sempre leio e releio e releio mais uma vez... Às vezes, tudo o que o texto precisa é de uma lapidada...
Recentemente, me aconteceu uma situação assim... Eu estava com uma boa ideia na cabeça para escrever e no final tinha parecido que eu tinha estragado tudo no papel, tinha desperdiçado... Li e me pareceu uma verdadeira porcaria! Guardei. Reli, continuava parecendo uma droga! Guardei. Reli e me pareceu um texto aproveitável. Guardei. Reli e acabou sendo exatamente o que eu tinha imaginado! *ri*
Às vezes, seu julgamento depende muito do seu humor, assim como a escrita! Todo escritor precisa estar de acordo com seu crítico-leitor! Ou corremos o risco de nunca mais publicar nada!
Quando eu comecei a pensar nisso com as fanfics, eu tinha percebido que, mesmo num site grande como o Nyah!, às vezes, você tem vontade de ler alguma coisa que acaba não encontrando. Por isso, eu escrevi muitas fanfics de Get Backers no começo, por isso que escrevi muitas fanfics das Crônicas do Gelo e Fogo recentemente... Quando ninguém teve aquela ideia antes, pode ser sua chance de abrir as portas para ela!
E eu escrevo sempre o que eu gostaria de ler porque eu sou minha primeira leitora! Estou sempre tentando me surpreender, me emocionar, me impressionar!
Se eu não gosto do que escrevi quando releio, eu não posto pra ninguém ver! Claro que tem dias que nada parece bom e o meu "eu-crítico" está pior do que nunca... Por isso, eu também não me prendo muito numa primeira avaliação. Sempre leio e releio e releio mais uma vez... Às vezes, tudo o que o texto precisa é de uma lapidada...
Recentemente, me aconteceu uma situação assim... Eu estava com uma boa ideia na cabeça para escrever e no final tinha parecido que eu tinha estragado tudo no papel, tinha desperdiçado... Li e me pareceu uma verdadeira porcaria! Guardei. Reli, continuava parecendo uma droga! Guardei. Reli e me pareceu um texto aproveitável. Guardei. Reli e acabou sendo exatamente o que eu tinha imaginado! *ri*
Às vezes, seu julgamento depende muito do seu humor, assim como a escrita! Todo escritor precisa estar de acordo com seu crítico-leitor! Ou corremos o risco de nunca mais publicar nada!
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terça-feira, 2 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Poetry Time 11
Acho que eu não devia ter gastado toda a história na primeira poesia... Eu não me lembrava que tinha mais do que uma para esse "amor" que eu contei na poesia passada...
Novamente, eu coloquei a figura de Apolo! Eu gosto muito dele (desde muito antes de Percy Jackson! Ainda mais depois!), gosto por causa da história com a Cassandra e porque ele é o deu do sol. Acho que comparar o amor ao sol é muito válido! Sem ele, estamos na escuridão, no frio, na beira do abismo que é a morte!
Mas o sol também me lembra um outro mito grego que me permite fazer uma comparação com o amor: o de Ícaro (outro dos meus favoritos! Estou começando a notar um padrão...). Ele sonhava em voar, alcançar o sol, mas, quando chegou muito alto, muito perto, suas asas derreteram e ele caiu para a morte (desculpe minha maneira dramática de contar a história...)
O amor também pode machucar dessa forma, não pode? Assim como esse amor que eu conto nessas poesias (que são bastante! Eu realmente não me lembrava de ter escrito tantas!) que não chegou a acontecer...
Poesia do dia 11 de agosto de 2005 (quinta-feira)
Alegria
Há em minha vida
Alguém que tem olhos de mar.
Alguém pra quem não sou conhecida,
Alguém que não pode me amar.
O deus de minha idolatria,
De cabelos de sol e olhos de mel,
Que de longe me traz alegria,
Apolo voando no céu.
Meu herói encantado,
De sorriso sem jeito,
De longe é muito amado,
Disparado em meu peito.
Não sei ignorar sua importância...
Não quero desse sonho despertar.
Meu amor ignora nossa distância,
Que sobreviva até eu te encontrar...
Novamente, eu coloquei a figura de Apolo! Eu gosto muito dele (desde muito antes de Percy Jackson! Ainda mais depois!), gosto por causa da história com a Cassandra e porque ele é o deu do sol. Acho que comparar o amor ao sol é muito válido! Sem ele, estamos na escuridão, no frio, na beira do abismo que é a morte!
Mas o sol também me lembra um outro mito grego que me permite fazer uma comparação com o amor: o de Ícaro (outro dos meus favoritos! Estou começando a notar um padrão...). Ele sonhava em voar, alcançar o sol, mas, quando chegou muito alto, muito perto, suas asas derreteram e ele caiu para a morte (desculpe minha maneira dramática de contar a história...)
O amor também pode machucar dessa forma, não pode? Assim como esse amor que eu conto nessas poesias (que são bastante! Eu realmente não me lembrava de ter escrito tantas!) que não chegou a acontecer...
Poesia do dia 11 de agosto de 2005 (quinta-feira)
Alegria
Há em minha vida
Alguém que tem olhos de mar.
Alguém pra quem não sou conhecida,
Alguém que não pode me amar.
O deus de minha idolatria,
De cabelos de sol e olhos de mel,
Que de longe me traz alegria,
Apolo voando no céu.
Meu herói encantado,
De sorriso sem jeito,
De longe é muito amado,
Disparado em meu peito.
Não sei ignorar sua importância...
Não quero desse sonho despertar.
Meu amor ignora nossa distância,
Que sobreviva até eu te encontrar...
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 11
Prometi que voltava hoje, não prometi?
Bom, hoje eu quero falar sobre uma coisa que pode caber mais no "Outras Histórias" do que no "Cause I'm a Writer"... Eu acredito que não exista nada que inspire mais um artista do que a própria arte e eu sou apaixonada por cinema, teatro, músicas, exposições, dança... Completamente apaixonada! A arte enleva o meu espírito de uma maneira grandiosa!
Não dava pra falar sobre processo criativo ou busca por novas ideias sem mencionar meu filme preferido por aqui: Em Busca da Terra do Nunca!
Como o título claramente sugere, é a história por trás da história de Peter Pan, quando J. M. Barrie teve a ideia de escrever a peça e acho que não tem um filme que me emocione tanto nesse sentido do que esse!
Nós encontramos o escritor no começo do filme lidando com uma ideia fracassada, em seu processo de "luto" (como eu já tratei por aqui), atrás de uma nova ideia que o salve.
Ele conhece a família Davies, numa manhã no parque e quase podemos ver a ideia brotando dentro dele nesse encontro. Quando conhece Peter, ele é um garotinho que se esforça em ser adulto para lidar melhor com a perda recente do pai e, ao contrário de seus irmãos, ele não se impressiona pelo mundo fantástico que o escritor lhes apresenta, porém é o único que se interessa quando o vê escrevendo.
Johnny Depp fez um trabalho impecável e emocionante dando vida a James Barrie. Freddie Highmore também estava maravilhoso como Peter! E não podemos deixar a participação magnífica de Kate Winslet passar sem elogios!
Uma das minhas cenas preferidas é quando James pede a Peter para usar seu nome para um personagem. Algumas pessoas (perdoem por usar o termo "normais"...) podem não entender a grandeza desse momento, mas essa é uma das maiores honras que um escritor pode conceder a alguém... Ele está se oferecendo para lhe dar a vida eterna!
Eu também sou apaixonada pelo texto em que ele mostra como as pessoas se tornam adultas, tanto quando ele fala sobre ele mesmo, quanto quando ele fala sobre George, irmão mais velho de Peter. Eu transcreveria as cenas aqui, mas vale muito mais a pena assisti-las! Assistir ao filme todo!
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