Como prometido, aqui começa um período mais dark de poesias...
Esse é um período complicado de explicar, mas as poesias refletiam exatamente como eu me sentia nesse momento, bastante perdida e desesperada... Foi um ano bastante conturbado pra mim e eu não via saída... Vai ficar bem claro isso ao longo das postagens...
Poesia do dia 01 de março de 2008 (sábado)
Soneto do Desespero
Presa em minha alma, vejo a morte.
Angustiada no calabouço do contentamento,
Sem saída, nesse meu confinamento,
A dor e o tormento da minha sorte...
Trancafiada na densa insanidade...
Como consegue erguer-se da loucura?
Como foge da queda sem fratura?
A alma inteira na sua humanidade?
Engole o sofrimento sem pesar,
Que o homem se faz forte na fraqueza...
Engole, o sofrimento vai passar...
Não se renda à angústia da incerteza,
Que o desespero não pode dominar
A intensa luz da sua natureza...
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