Essa é mais uma poesia metalinguística minha, falando sobre minha inspiração.
Escrevendo poesias, meus processos de hiatus eram bem maiores e mais frequentes e muito, muito mais angustiantes. Eu tentava, tentava, espremia, espremia e não saía nada... Era horrível!
Poesia do dia 15 de outubro de 2007 (segunda-feira)
Dor na Alma
Perdida salvação que não se chama,
Que a inspirada dor vem te trazer,
Sempre voa longe essa dama
Que sabe bem a falta que vai fazer.
Sabe bem que eu busco desesperada
E que eu sinto a melancolia do seu retornar.
Eu derramo a tristeza amargurada,
Derrotada sempre que não consigo esperar.
Eu choro pouco a pouco, inconstante
E o sofrimento dói profundo e minha alma.
Perco a tinta da vida, oscilante,
Perco a luz, a ilusão e a calma.
Ela prepara armadilhas perigosas
Que derrubam o sabor do meu olhar.
E em linhas curvas, tortuosas,
A ilusão busca inspirar.
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