Nessa
poesia está um dos principais motivos para que eu tenha tanta dificuldade em
fazer poesia hoje em dia: licença poética.
A
licença poética permite que o artista às vezes quebre algumas regras gramaticais
ou métricas para expressar todo o seu pensamento de forma livre e pura. É muito
legal, eu não digo o contrário! Eu não acho que a arte deva ser presa e
engessada em normas...
Mas
não é tão libertador assim como parece burlar as regras e deixar a criatividade
livre... Pelo menos, não agora...
Eu
só escolhi colocar essa poesia aqui porque eu realmente gosto muito dela, mas, a
reescreveria todinha!
Poesia
do dia 19 de novembro de 2005 (sábado)
O Anjo
Quando
o sol se for,
E
você não estiver mais aqui
Leva
contigo minha dor
E
as lágrimas derramadas por ti.
Quando
você for
E
eu não for junto
Leva
contigo o meu amor
E
o meu triste coração defunto.
Quando
sua ausência me atormentar
E
eu não conseguir adormecer
Leva-me
em sussurro a orar
E
sua linda lembrança me socorrer.
Quando
eu estiver para desistir
E
já não lembrar o que importa
Leva
a sua carícia para eu sentir
E
me lembrar de não sentir que estou morta.
Quando
eu me lembrar de você
E
essa lembrança me fizer chorar
Leva-me
a me esquecer do porquê
Você
ter ido embora e eu ficar.
Quando
eu lhe perguntar
E
você quiser me responder
Leva
teus lábios para me beijar
E
eu saberei o que quis dizer.
Quando
eu esperar por sua presença
E
você se entristecer por não conseguir
Leva-me
a desacreditar na diferença
E
leva minha prece ao dormir.
Quando
eu estiver orando
E
diante do seu sono incidir
Leva-me
a perceber você me escutando
E
eu consiga me despedir.
Quando
eu sentir a sua falta
E
vagar à sua procura
Leva-me
a rezar em voz alta
E
permitir que vá embora sua doçura...
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