Eu gosto bastante dessa primeira estrofe, principalmente dos dois últimos versos ("Diga que o que minha alma deseja/ Meu corpo pode conquistar")... Ficou uma ideia tão legal, tão expressiva!
Aqui ainda encontramos os olhos verdes que eu tanto amei e mais uma vez uma frase com elementos contraditórios entre si ("palavras surdas").
O que eu acho legal nessa poesia é o sentimento de não querer desistir. Como eu já contei o final de história aqui e vocês sabem que não houve nada entre "Apolo" e eu, vocês sabem que esse não foi o fim das minhas buscas, apesar de ainda não ter certeza se ele não era realmente o que eu estava/estou procurando... Mas essa é uma poesia que já decreta o começo do fim.
Poesia do dia 10 de novembro de 2005 (quinta-feira)
Fim de Buscas
Diga-me uma palavra que seja,
Diga pra me fortificar.
Diga que o que minha alma deseja
Meu corpo pode conquistar.
Diga-me que não lutarei em vão
Se eu permanecer mais aqui...
Diga que não foi apenas ilusão.
Que não foi sonho o que eu sei que senti.
Diga-me em palavras surdas
Que eu estava certa em te procurar
E que até as palavras mais absurdas
Seus verdes olhos vieram jurar.
Diga-me e não fuja de mim,
Jure o mais improvável.
Que seus olhos não foram meu fim
E seus lábios, um sonho amável.
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