Nessa poesia existe um dos meus temas preferidos até hoje: o tempo! Pra quem me conhece e/ ou lê o que eu escrevo (e também pra quem já andou olhando meu perfil do Nyah! nos últimos seis anos) sabe que o Tempo é meu maior inimigo! *ri* Eu me sinto como se vivesse no tempo errado desde que nasci (acho que isso é bastante frequente entre os artistas, não?) e pode ser que essa inimizade tenha começado aqui *rindo*
Nela eu mais uma vez coloquei aquelas ideias contraditórias que eu disse que também gosto bastante ("dentre mares fogosos"). Acho que a ideia de uma coisa oposta completar a outra é tão poético! Mais profundo do que os opostos se atraírem (coisa que, assim como amor à primeira vista, eu não acredito, mas acho muito legal de trabalhar e posso acabar falando algum dia por aqui)
Poesia do dia 06 de outubro de 2005 (quinta-feira)
O tempo e o amor
Para o tempo, o amor é inimigo,
Pois só o amor consegue detê-lo.
E nessa briga nos faz perigo,
Perdidos no nosso apelo.
E eu, que do tempo sempre estive ao lado,
Que me recusava ao amor me entregar,
Desentendia o principal significado
E foi por isso que me perdi no seu olhar.
Seus doces olhos aquosos,
Encontraram-se, desesperados,
Dentre mares fogosos,
O fruto de nossos pecados.
Você conquistou meu amor
Com seus lindos olhos de mar,
Suas palavras de doce sabor
Terminaram por me enfeitiçar.
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