Antes de qualquer coisa, eu preciso me desculpar por ter desaparecido daqui nesse último fim de semana, mas meu computador deu problema (isso tem acontecido MUITO nesse ano...) e eu não consegui fazer os posts pelo celular...
Bom, essa poesia tem um começo idêntico a outra que já está aqui postada e eu vou explicar o porquê. Eu escrevi essas duas poesias quando estava no primeiro ano do Ensino Médio. A primeira era para aquela pessoa de quem eu já falei por aqui. Essa segunda foi um trabalho de Literatura que minha professora pediu. Nós estávamos estudando Arcadismo e tínhamos de fazer uma poesia que parecesse árcade em grupo. Como eu já disse em outro post, as pessoas que realmente me conhecem, sempre souberam que eu escrevo, então, essa parte ficou nas minhas mãos. Eu ajeitei uma poesia que já existia e... Aqui está.
Não é exatamente a mesma poesia, eu coloquei outras referências mitológicas e acrescentei mais estrofes, mas o molde ainda é o mesmo, a inspiração não mudou.
Uma história engraçada sobre esse poema é que todo mundo sempre me perguntava se eu tinha um modelo para eles (meu grupo era feito só por garotas) e eu dizia que não... O que agora, contando pelo blog, eu já disse que não é verdade, certo? Mas eu não queria dividir com mais ninguém essa história naquela época... Eu acreditava muito que existem histórias que são como jóias e você não sai usando por ai pendurada no pescoço pra ir pra escola... *ri*
Poesia do dia 13 de setembro de 2005 (terça-feira)
Idolatria
Há em minha vida
Alguém que te olhos de mar.
Amor além da partida
Pegadas pra te encontrar.
O deus da minha idolatria,
De cabelos de sol e olhos de mel,
Que de longe me traz alegria,
Apolo voando no céu.
Netuno reinando nas águas,
Desejo inconstante de Zeus,
Ondas de apagar mágoas,
Encantos nos gestos seus.
Na areia, eu te veja há distância,
Minha vontade é estar perto de ti,
Eterna seja nossa aliança,
Sem fugir do momento do aqui.
Eu me acho tão merecida,
Seja-lhe revelada a verdade,
No caminho, não seja perdida
E que minha seja a tua vontade.
Os anos não nos têm perdão
E nada espera mais tarde.
É teu o meu coração,
Mas isso é um caso à parte.
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