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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

A escola precisa cuidar melhor de seus alunos!


A escola não é o ambiente agradável que muitas pessoas acreditam. Na verdade, está muito longe disso. E aqui eu estou falando sobre os alunos, mas em vários outros textos meus, eu falo sobre professores e a escola não é um ambiente bom pra eles também.

É triste pensar e ainda pior dizer, mas a escola deixa as pessoas lá dentro doentes. De várias maneiras, assim como por algum tempo foi debatido com o lançamento do seriado no Netflix "Os 13 Porquês". Por algum tempo, eu digo porque agora não se vê mais ninguém falando sobre isso. Além de Hannah, a protagonista que tira a própria vida no seriado, todos aqueles adolescentes estavam doentes, o que eles faziam não estava certo, eles sabiam disso e mesmo assim faziam.

Toda a instituição está doente. As pessoas não se veem mais, as pessoas não se importam mais. Chegamos ao cúmulo de adolescentes, de crianças precisarem de ajuda psicológica por coisas que passaram na escola. Eu estou focando em pessoas até a adolescência, mas faculdades também nos deixam doentes.

E qual seria a nossa saída para essa situação? Bom, quando você está resfriado ou enjoado, o que você faz? Você vai ao médico, certo? Algumas escolas, infelizmente não todas, tem até uma pessoa que, caso algum aluno se machuque ou não se sinta bem, está pronta para fazer os primeiros-socorros. E por que é que nós não temos um profissional dentro das escolas pronto para cuidar do aluno quando o machucado é interno?

Em todas as escolas e universidades do país, de todas as idades, desde os mais novos até os doutores, precisava ter uma equipe de Psicólogos a disposição para que os alunos pudessem recorrer a alguém com quem conversar, com quem se abrir, alguém para ajudá-los. Não Psicólogos que fazem testes vocacionais nos Ensinos Médios, Psicólogos disponíveis para tratamentos semanais e acompanhamento desses alunos.

As escolas precisam ter essa abertura para a Psicologia e ajuda mais seus alunos. Alguns saem da escola com Estresse Pós-Traumático, assim como os soldados na guerra.

Isso não deveria ser considerado normal!

Vejo vocês no próximo
Déborah Felipe

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