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sábado, 13 de dezembro de 2014

Cause I'm a Writer e Outras Histórias - Day 59



Quando eu falo sobre um escritor não questionar a si mesmo, espero que isso não seja entendido errado... Eu estou me referindo de novo àquele ponto que eu já mencionei lá no começo, quando falei sobre escrever poesias, sobre ser muito autocrítico. Ser autocrítico não deve ser uma coisa ruim! Você deve se cobrar melhorar, mas essa evolução vem naturalmente, com a prática e com a perseverança.

O que você não pode é deixar essa autocrítica virar um bloqueio intransponível que acaba te fazendo desistir! Você tem de trocar o "eu devia ter feito melhor" pelo "eu ainda vou fazer melhor" ou "eu vou continuar pra fazer melhor"! Ninguém começa no seu nível mais alto! Ninguém! E a primeira pessoa que tem de ser paciente e entender suas limitações é você mesmo!

Se eu ficasse perdendo o meu tempo questionando cada ideia que eu tenho pra escrever, quase nenhuma delas teria sido escrita!

"As Canetas Mágicas? Que ideia infantil! Tanta coisa melhor pra ser mágico... Por que tem de ser canetas? Você não poderia levar um tempinho mais até ter uma ideia menos boba?"

"Ser e Estar? Não tinha um nome menos idiota?"

"A Casa das Hostesses? Mas nem todo mundo sabe o que é realmente uma hostess... Vão entender tudo errado..."

"Unmei? Um garoto sendo babá de uma menina? Vão entender tudo errado mesmo!"

"Glamorous Night? Mais um livro que se passa numa escola? Que falta de criatividade"...

E por aí vai... Viram só? Se um escritor (ou qualquer tipo de artista, na verdade) começar  a questionar sua inspiração e, mais importante, sua capacidade de transformar aquela ideia inicial numa coisa nova, quantas obras maravilhosas não teríamos perdido?

Quantas coisas nós já não perdemos sem saber por causa disso? Quantas vezes, alguém não talhou as próprias asas da imaginação, com medo de voar?

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