Essa é mais uma das minhas poesias cinzentas que eu gosto e, acho que eu já falei isso aqui antes, mas não tem problema ressaltar, eu acho que gosto mais dessas poesias do que das poesias românticas e apaixonadas do começo...
Sempre que alguém novo descobre que eu escrevia poesia e me pede pra ler alguma, eu acabo mostrando "Fusco" porque eu me orgulho muito dela! Muito mesmo! Acho que ela é bastante direta, clara e, ainda assim, poética e melódica!
Nela eu volto a falar sobre minhas "asas perdidas" e sobre a Escuridão que me cercou (e que vai aparecer no próximo livro da Casa das Hostesses), sobre ter chegado à "Noite" e sobre desejar acordar de novo no "Amanhecer"... Acho que ela não precisa de grandes explicações...
Poesia do dia 21 de setembro de 2009 (segunda-feira)
Fusco
Noite profunda, sem nenhum luar,
Onde está a luz nessa Escuridão?
Mesmo cansada, não posso parar...
É difícil ver outra opção...
Eu me afundo nessa dor louca,
Talvez, eu apenas goste de chorar...
A fuga, mesmo que seja pouca,
Tenta aos poucos me aconchegar...
Adeus, asas perdidas!
Eu as encontro ao amanhecer...
Conviver com minhas feridas
É só o que posso fazer...
Eu quero dessa vida me esquecer,
Quero tocar, tão longe, aquela luz...
Quero docemente adormecer
Na liberdade que tanto me seduz...
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