Acho difícil dizer o que eu gosto mais nessa poesia... Uma coisa que eu acabei percebendo enquanto passo todas elas aqui pro blog é que mais de uma vez eu falo sobre um "cálice profano" (como no quarto verso da primeira estrofe: "que o cálice profano se derrama") e essa é uma metáfora minha que eu mesma ainda estou tentando decifrar...
Gosto do verso "Enforque-se com a corda do destino", essa ideia é tão intrigante, é tão elaborada!
E simplesmente amo as duas últimas estrofes inteiras!
Poesia do dia 20 de agosto de 2008 (quarta-feira)
Trap Masters
Não corra, não fuja mais,
Insensata perseguição que não se clama.
A luta por novos ideais
Que o cálice profano se derrama.
Envolve-se em sua própria traição,
Enforque-se com a corda do destino.
A armadilha da nossa criação
É razão dos mestres do divino.
Cave a sua própria sepultura,
O nosso jogo não irá ganhar.
Quando o medo é única armadura
Nossas regras vão lhe guilhotinar.
Invoquem os Mestres das Armadilhas,
Nós sempre saberemos o que fazer.
Os Mestres das Almas andarilhas
O chão de toda Terra irão tremer.
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