Antes de começar, eu quero pedir desculpas, mas novamente não vou conseguir postar o texto do Day 11 amanhã... Mas segunda-feira, eu volto normalmente!
Certo! Finalmente (eu acho!) a espera de vocês vai ser recompensada! Essa poesia foi feita pra uma pessoa de quem eu gostei e gostei muito mesmo (às vezes, eu ainda me pergunto se não continuo gostando até hoje...)
Mas antes de falar sobre isso, eu tenho de falar que é incrível como eu ainda gosto e estou nesse soneto! Pra quem me conhece, sabe que eu vivo dizendo que sou a Cassandra, princesa de Troia amaldiçoada por Apolo... Ela podia ver o futuro, mas ninguém nunca acreditaria nela. Alguns livros contam que ela previu a Guerra em que sua cidade foi totalmente destruída pelos gregos e sabia da estratégia do Cavalo, mas quando contou aos seus pais, eles não acreditaram nela e todos morreram. Bom, eu digo que sou ela porque eu normalmente digo que algumas coisas vão acontecer e ninguém acredita em mim... Isso até vai virar um livro um dia *ri*
Nessa poesia, eu já falo de Apolo (como vou falar muitas vezes mais), mas, ao contrário da Cassandra da Mitologia, eu realmente amava esse Apolo (ou pensava que amava? Eu não sei dizer...)
Eu o conhecia desde a infância (eu vou voltar a falar sobre isso, quando contar sobre a inspiração para "Unmei"), acho que desde os sete anos... Talvez um pouco mais cedo... Eu não tenho muita precisão nisso... Mas eu não era "apaixonada" por ele nessa época... Quando eu o reencontrei, eu tinha quinze, numa situação que não era uma das melhores...
Era óbvio que eu ia gostar dele... Ele é alto, bonito, olhos claros, sorriso encantador... Mas eu sempre soube que ele gostava da minha prima! O que aconteceu foi que ele veio falar comigo e ficava sempre tentando chamar minha atenção, passava o braço pelos meus ombros e ficava assim o tempo todo...
Achei que não o reencontraria, mas, no final desse mesmo ano, nos vimos numa festa de aniversário da minha priminha (filha do meu primo) e ele ficou todo engraçadinho, enquanto eu me divertia jogando aqueles video games de carro (sabe, aqueles com volantes?) e dançando... Lembrei recentemente que ele até brincou perguntando se eu queria ser dançarina e eu disse que não... "Ainda bem, você ia morrer de fome..." Mas não passou de provocação.
Passou mais um tempo e nós nos vimos outras vezes, o pai dele até disse que ele tinha esbarrado em mim porque não sabia como chamar minha atenção...
Infelizmente, essa história não passou de história... Porque eu era uma garota de quinze anos MUITO boba mesmo... É por isso também que eu me pergunto se ainda sinto alguma coisa por ele, porque nunca aconteceu... Nunca "deu errado"... E eu não sei o que eu faria se o encontrasse hoje...
A última vez que eu soube alguma coisa, ele estava trabalhando no Rio e tinha uma linda namorada...
Bom... É isso... A primeira poesia com uma história de "amor de verdade" pra vocês...
Poesia do dia 29 de junho de 2005 (quarta-feira)
Soneto da Maldição
Por que você finge não escutar
O meu coração descontrolado bater?
Por que você não consegue ver
O quanto eu consigo te amar?
Eu já não consigo suportar,
Será que você nunca vai perceber?
Deixou a criança crescer
E por você se apaixonar...
Apolo da minha vida,
Que sufoca o meu coração.
Não diga adeus na partida,
Meus olhos sempre o encontrarão.
Sempre cicatrizando a ferida,
Te amar é minha maldição.
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